O significado do Cordeiro de Deus no antigo e novo Testamento

A figura do cordeiro pascal ocupa um lugar central na narrativa bíblica, representando redenção, sacrifício e a intervenção de Deus na história da humanidade. 

No Antigo Testamento, ele está presente na instituição da Páscoa judaica, enquanto no Novo Testamento, é uma figura que se cumpre em Jesus Cristo, o "Cordeiro de Deus".

O cordeiro pascal no Antigo Testamento

A primeira referência ao cordeiro pascal está em Êxodo 12, quando Deus ordena ao povo de Israel que sacrificasse um cordeiro sem defeito e passasse seu sangue nos umbrais das portas. 

Esse ato marcaria as casas dos israelitas, protegendo-os da décima praga que assolou o Egito: "Porque o Senhor passará para ferir os egípcios; quando, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o Senhor aquela porta, e não permitirá ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir." (Êxodo 12:23)

O cordeiro pascal, portanto, simbolizava a redenção e a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Essa tradição foi mantida ao longo das gerações na Páscoa judaica.

Jesus como o Cordeiro de Deus

No Novo Testamento, Jesus é apresentado como o verdadeiro Cordeiro Pascal, que tira o pecado do mundo. João Batista declarou: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1:29)

O sacrifício de Jesus na cruz se alinha ao cordeiro imolado na Páscoa judaica. O apóstolo Paulo confirma essa conexão ao afirmar: "Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós." (1 Coríntios 5:7)

Dessa forma, Jesus é o cumprimento do simbolismo do cordeiro pascal, pois sua morte trouxe redenção definitiva não apenas para Israel, mas para toda a humanidade.

O significado do cordeiro pascal para os cristãos

Para os cristãos, o cordeiro pascal aponta para o plano redentor de Deus e reforça a importância do sacrifício de Jesus. Ele nos lembra que a salvação vem através do sangue de Cristo, que nos protege do pecado e nos conduz à vida eterna.

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