1 Não clama porventura a sabedoria, e a inteligência não faz ouvir a sua voz?
2 No cume das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas se posta.
3 Do lado das portas da cidade, à entrada da cidade, e à entrada das portas está gritando:
4 A vós, ó homens, clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens.
5 Entendei, ó simples, a prudência; e vós, insensatos, entendei de coração.
32 Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus caminhos.
33 Ouvi a instrução, e sede sábios, não a rejeiteis.
34 Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada.
35 Porque o que me achar, achará a vida, e alcançará o favor do Senhor.
36 Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me odeiam amam a morte.