27 Mas em verdade eu vos digo: Há alguns, dos que estão aqui, que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus.
28 E aconteceu que, quase oito dias depois destes dizeres, ele tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.
29 E enquanto ele orava, foi alterada a aparência da sua face, e a sua veste estava branca e resplandecente.
30 E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias,
31 os quais apareceram em glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.
38 E, tendo chegado à casa do governante da sinagoga, viu o alvoroço, e os que choravam e pranteavam muito.
39 E ele entrando, disse-lhes: Por que fazeis alvoroço e chorais? A menina não está morta, mas dorme.
40 E riam-se dele. Ele, porém, tendo feito sair a todos, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada.
41 E ele tomando a menina pela mão, disse-lhe: Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te.
42 E imediatamente a menina se levantou, e andava, pois ela tinha doze anos. E eles assombraram-se com grande espanto.
27 E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois homens cegos, clamando e dizendo: Filho de Davi, tem misericórdia de nós.
28 E, quando ele chegou à casa, os homens cegos se aproximaram dele; e Jesus perguntou-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe: Sim, Senhor.
29 Então ele tocou nos seus olhos, dizendo: conforme a vossa fé vos seja feito.
30 E seus olhos foram abertos; e Jesus rigorosamente lhes advertiu, dizendo: Vede para que nenhum homem saiba isto.
31 Mas eles, saindo, espalharam a sua fama por toda aquela terra.
12 E aconteceu que, estando ele em uma daquelas cidades, eis que um homem cheio de lepra, vendo a Jesus, caiu sobre a sua face, e pediu-lhe, dizendo: Senhor, se tu quiseres, podes purificar-me.
13 E ele colocou a sua mão e tocou-o, dizendo: Eu quero, seja purificado. E imediatamente a lepra o deixou.
3 E vieram até ele, trazendo um paralítico, que era carregado por quatro.
4 E, eles não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, destaparam o telhado onde estava; e, fazendo uma abertura, eles baixaram o leito onde estava deitado o paralítico.
5 E Jesus vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, teus pecados estão perdoados.
6 Mas estavam ali assentados alguns escribas, que argumentavam em seus corações:
7 Por que fala este homem blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
8 E imediatamente quando Jesus percebeu em seu espírito que argumentavam entre si, disse-lhes: Por que argumentais sobre estas coisas em vossos corações?
9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: Teus pecados estão perdoados; ou dizer: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
10 Mas para que possas saber que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (ele disse ao paralítico),
11 a ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai pelo teu caminho para a tua casa.
12 E, imediatamente, ele se levantou, tomou o leito e saiu à vista de todos; de modo que todos se maravilharam e glorificaram a Deus, dizendo: Nós nunca vimos algo assim!
32 Então Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Eu tenho compaixão da multidão, porque eles continuam comigo há três dias, e não tem o que comer; e eu não quero despedi-los em jejum, para que não desfaleçam no caminho.
33 E os seus discípulos disseram-lhe: De onde encontraremos, aqui no deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?
34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães vocês têm? E eles disseram: Sete, e alguns pequenos peixes.
35 Então ele ordenou à multidão para que se assentasse no chão.
36 E ele, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão.
37 E todos eles comeram e se satisfizeram; e juntaram as sobras de pedaços, e encheram sete cestos.
38 Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além das mulheres e crianças.
11 Mas vós dizeis: Se um homem disser ao seu pai ou à sua mãe: Isto é Corbã, isso quer dizer, uma oferta, o que poderias lucrar de mim, esse será livre.
12 E nada mais lhe permitis fazer por seu pai ou por sua mãe,
13 fazendo a palavra de Deus ficar sem nenhum efeito pela vossa tradição, que vós transmitistes; e muitas coisas semelhantes a estas fazeis.
14 E, chamando todo o povo até ele, disse-lhes: Ouvi-me cada um de vocês, e compreendei;
15 não há nada de fora do homem que, entrando nele possa corrompê-lo; mas as coisas que saem dele, são elas que corrompem o homem.
30 Mas a mãe da esposa de Simão estava deitada doente com febre, e logo lhe falaram a respeito dela.
31 E ele veio, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e ela os serviu.
2 E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se tu queres, podes limpar-me.
3 E Jesus estendeu a sua mão e tocou-o, dizendo: Eu quero; sê limpo. E imediatamente sua lepra foi purificada.
4 E disse-lhe Jesus: Olha, não o digas a nenhum homem; mas vai pelo teu caminho, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés ordenou, como testemunho para eles.
1 Ora, quando ele acabou todos os seus discursos aos ouvidos do povo, entrou em Cafarnaum.
2 E o servo de um certo centurião, que era querido para ele, estava doente, prestes a morrer.
3 E quando ele ouviu falar de Jesus, enviou-lhe os anciãos dos judeus, suplicando-lhe que viesse curar o seu servo.
4 E, chegando eles junto de Jesus, suplicavam-lhe com instância, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto;
5 porque ele ama a nossa nação, e nos edificou a sinagoga.
6 Então, Jesus foi com eles. E quando já estava perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes; porque eu não sou digno de que tu entres debaixo do meu telhado;
7 e por isso nem eu considerei-me digno de ir a ti, mas dize uma palavra, e o meu servo será curado.
8 Porque eu também sou homem sob autoridade, e tenho soldados sob mim, e eu digo a um: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
9 Quando Jesus ouviu essas coisas, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos, eu não encontrei tão grande fé, não, não em Israel.
10 E retornando para casa os que haviam sido enviados, encontraram são o servo que estivera enfermo.
1 E no dia terceiro, houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava lá;
2 e também foram convidados Jesus e seus discípulos para o casamento.
3 E, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm vinho.
4 Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
5 Sua mãe disse aos serviçais: Tudo quanto ele vos disser, fazei-o.
6 E estavam ali postas seis talhas de pedra, do tipo usado pelos judeus para as purificações, e em cada uma cabiam duas ou três metretas.
7 Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram até a borda.
8 E, ele lhes disse: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E eles o levaram.
9 Quando o mestre-sala provou a água tornada em vinho, não sabendo de onde viera, (mas os serviçais que haviam tirado a água o sabiam), o mestre-sala chamou o noivo,
10 e lhe disse: Todo homem , no princípio, apresenta bom vinho, e quando os homens já têm bebido bem, então o que é pior; mas tu guardaste o bom vinho até agora.
11 Esse começo de milagres fez Jesus em Caná da Galileia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.
35 E, quando o dia já estava muito adiantado, os seus discípulos se aproximaram dele, e lhe disseram: Este lugar é deserto, e o dia está muito adiantado;
36 despede-os, para que possam ir nas regiões ao redor, e às aldeias, e comprem pão para si; porque eles nada têm para comer.
37 Ele respondendo, lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram-lhe: Devemos ir e comprar duzentos denários de pão e dar-lhes de comer?
38 E ele disse-lhes: Quantos pães vós tendes? Ide e vedes. E, quando eles souberam, disseram: Cinco, e dois peixes.
39 E ele ordenou-lhes que fizessem assentar a todos, em grupos, sobre a grama verde.
40 E eles assentaram-se em grupos de cem e de cinquenta.
41 E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou e partiu os pães, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles; e dividiu os dois peixes entre todos eles.
42 E todos eles comeram e se fartaram.
43 E recolheram doze cestos cheios dos pedaços, e de peixe.
44 E os que comeram os pães eram quase cinco mil homens.
21 E, partindo Jesus dali, foi para as regiões de Tiro e Sidom.
22 E, eis que uma mulher cananeia, vindo daquelas regiões, gritou para ele, dizendo: Tenha misericórdia de mim, ó Senhor, Filho de Davi; minha filha está severamente atormentada por um demônio.
23 Mas ele não lhe respondeu uma palavra. E, vindo a ele os seus discípulos, pediram-lhe, dizendo: Manda-a embora, porque está gritando atrás de nós.
24 Mas ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
25 Então veio ela e, adorando-o, disse: Senhor, socorre-me!
26 Ele, porém, respondeu: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães.
27 E ela disse: Verdade, Senhor; ainda assim, os cães comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
28 Então, respondendo Jesus, disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isto assim como tu desejas. E sua filha ficou sã naquela mesma hora.
31 E novamente, partindo das regiões de Tiro e Sidom, ele foi até o mar da Galileia, passando pelo litoral de Decápolis.
32 E trouxeram-lhe um surdo, que falava com dificuldade; e lhe pediram que impusesse a sua mão sobre ele.
33 E, tirando-o de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos, e cuspiu, e tocou-lhe a língua;
34 e, erguendo os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, seja aberto.
35 E imediatamente os seus ouvidos foram abertos, e a amarra de sua língua se soltou, e ele falava claramente.
36 E ele ordenou-lhes que não contassem a nenhum homem, mas quanto mais lhes ordenava, mais eles o divulgavam.
37 E eles admirando-se além do limite, diziam: Ele tem feito todas as coisas bem, ele faz ambos, o surdo para ouvir e o mudo para falar.
1 Depois dessas coisas, mostrou-se Jesus outra vez aos discípulos junto ao mar de Tiberíades; e mostrou-se do seguinte modo.
2 Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
3 Disse-lhes Simão Pedro: Eu vou pescar. Disseram-lhe eles: Nós também vamos contigo. Eles saíram, e imediatamente entraram no barco, e naquela noite não pegaram nada.
4 Mas, vindo a manhã, Jesus ficou na praia; mas os discípulos não sabiam que era Jesus.
5 Então, disse-lhes Jesus: Filhos, tendes algum alimento? Eles responderam-lhe: Não.
6 E ele lhes disse: Lançai a rede ao lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, portanto, e eles não eram capazes de puxá-la por causa da quantidade de peixes.
7 Então, aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. Ora, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com sua capa de pescador, (porque ele estava despido), e lançou-se ao mar.
8 E os outros discípulos vieram no pequeno barco (porque não estavam distantes da terra, senão cerca de duzentos côvados), arrastando a rede com os peixes.
9 Logo que vieram para a terra, eles viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão.
10 Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.
11 Simão Pedro subiu, e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e apesar de serem tantos, não se rompeu a rede.
6 E aconteceu também em outro shabat, que ele entrou na sinagoga e ensinava; e havia ali um homem que tinha a mão direita atrofiada.
7 E os escribas e fariseus observavam-no, se ele o curaria no dia do shabat, para que eles pudessem encontrar uma acusação contra ele.
8 Mas ele conhecia os seus pensamentos, e disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E ele levantando-se, ficou em pé.
9 Então, Jesus lhes disse: Eu quero vos perguntar uma coisa: É lícito no dia do shabat fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida ou destruí-la?
10 E, olhando para todos em redor, ele disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a sua mão foi restaurada, sã como a outra.
12 E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, ele teve fome;
13 e, avistando de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se talvez pudesse encontrar nela alguma coisa; e, chegando até ela, nada encontrou senão folhas, porque ainda não era tempo de figos.
14 E Jesus, respondendo, disse à figueira: Nenhum homem coma fruto de ti daqui em diante para sempre. E os seus discípulos ouviram isso.
38 E, eis que um homem da multidão gritou, dizendo: Mestre, eu te suplico que olhes para meu filho, porque ele é meu único filho.
39 Eis que um espírito o toma, e ele de repente grita; e ele toma-o até ele espumar novamente, e com dificuldade o abandona, ferindo-o.
40 E eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, e eles não puderam.
41 E, respondendo Jesus, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando eu estarei contigo e vos suportarei? Traze-me aqui o teu filho.
42 E, quando ele se aproximava, o demônio o derrubou e o agitou. E Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou novamente ao seu pai.
43 E todos se maravilhavam da grandeza do poder de Deus. Mas enquanto todos maravilhavam-se de todas as coisas que Jesus fazia, ele disse aos seus discípulos:
24 E vindo eles para Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que recebiam tributos, e perguntaram: O vosso mestre não paga tributos?
25 Disse ele: Sim. E quando entrou na casa, Jesus o preveniu, dizendo: O que tu pensas, Simão? De quem cobram os reis da terra o tributo ou imposto? Dos seus próprios filhos, ou dos estrangeiros?
26 E Pedro lhe disse: Dos estrangeiros. Disse-lhe Jesus: Então os filhos são isentos.
27 Mas, para que não os ofendamos, vai ao mar, lança o anzol, e toma o primeiro peixe que subir; e abrindo-lhe a sua boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dai-o por mim e por ti.
31 E disse o Senhor: A quem, pois, eu compararei os homens desta geração, e a quem eles são semelhantes?
32 Eles são semelhantes às crianças que, assentadas nas praças, chamam umas às outras, e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos murmurações, e não lamentastes.
33 Porque veio João, o Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele tem um demônio.
34 Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.
35 Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.
36 E um dos fariseus desejava que ele comesse com ele. E ele entrando na casa do fariseu, reclinou-se à mesa.
37 E eis que uma mulher da cidade, que era uma pecadora, sabendo que Jesus estava à mesa na casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com unguento,
1 E eles chegaram ao outro lado do mar, à terra dos gadarenos.
2 E, saindo ele do barco, imediatamente veio ao encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo,
3 o qual tinha sua morada nos sepulcros; e nenhum homem podia prendê-lo, não, nem com correntes;
4 porque, tendo sido ele muitas vezes preso com grilhões e correntes, e as correntes foram por ele arrancadas, e os grilhões quebrados em partes, e nenhum homem podia amansá-lo.
5 E sempre, noite e dia, ele estava nos montes, e nos sepulcros, gritando, e cortando-se com pedras.
6 Mas quando ele viu Jesus ao longe, correu e adorou-o,
7 e, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.
8 Pois ele lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.
9 E ele perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Meu nome é Legião, porque somos muitos.
10 E pedia-lhe muito que não os enviasse para fora daquela terra.
11 Ora, estavam ali perto nos montes, uma grande manada de porcos se alimentando.
12 E todos os demônios lhe pediram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que possamos entrar neles.
13 E imediatamente Jesus lhes deu permissão. E os espíritos imundos saíram, e entraram nos porcos; e a manada desceu violentamente pelo declive para o mar, (eram cerca de dois mil); e eles se afogaram no mar.
14 E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e eles saíram para ver o que havia acontecido.
1 Ora, havia um certo homem enfermo, chamado Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
2 (Era aquela Maria que ungiu o Senhor com unguento, e secou os seus pés com os seus cabelos, cujo irmão, Lázaro, estava enfermo).
3 Portanto, suas irmãs enviaram até ele dizendo: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
4 Quando Jesus ouviu isso, ele disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
5 Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
6 Ouvindo, pois, que ele estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde ele estava.
7 Depois disso, então, ele diz aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judeia.
8 Seus discípulos lhe disseram: Mestre, recentemente os judeus procuravam apedrejar-te, e tu vais para lá novamente?
9 Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se algum homem andar de dia, ele não tropeça, porque ele vê a luz deste mundo.
10 Mas se um homem andar de noite, ele tropeça, porque nele não há luz.
11 Essas coisas ele falou, e depois disso ele lhes disse: Nosso amigo Lázaro dorme, mas eu vou, para que eu possa despertá-lo do sono.
12 Disseram-lhe, então, os seus discípulos: Senhor, se dorme, ele ficará bom.
13 Todavia Jesus havia falado de sua morte, mas eles pensavam que falava do repouso do sono.
14 Então, Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto.
6 Mas dizia isso para pôr à prova; porque ele bem sabia o que ia fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: Duzentos denários de pão não são o suficiente, para que cada um deles tome um pouco.
8 Um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois pequenos peixes; mas o que é isso para tantos?
10 E disse Jesus: Fazei os homens se assentarem. E havia muita grama naquele lugar. Assim os homens se sentaram, em número de aproximadamente cinco mil.
11 E Jesus tomou os pães, e havendo dado graças, ele distribuiu para os discípulos, e os discípulos, para os que estavam assentados; e do mesmo modo os peixes, quanto eles queriam.
12 E, quando estavam saciados, ele disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.
13 Recolheram, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
18 Ora, de manhã, voltando para a cidade, teve fome.
19 E, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não encontrou nada, senão algumas folhas, e disse-lhe: Jamais cresça fruto em ti, para sempre! E a figueira murchou imediatamente.
20 E, vendo isto os discípulos, admiraram-se, dizendo: Como murchou imediatamente a figueira?
21 Jesus, respondendo, disse-lhes: Na verdade eu vos digo: Se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas também, se a este monte disserdes: Move-te e lança-te no mar, isso será feito.
22 E todas as coisas, tudo o que pedirdes em oração, crendo, recebereis.
15 E, chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora já é passada; despede a multidão, para que indo às aldeias, comprem mantimentos.
16 Mas Jesus lhes disse: Eles não precisam partir; dai-lhes vós de comer.
17 E eles lhe disseram: Nós não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
18 Ele disse: Traga-os aqui para mim.
19 E, ordenando a multidão para que se assentasse sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, ele os abençoou, e partindo os pães, deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão.
20 E todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobraram tomaram doze cestos cheios.
21 E os que haviam comido eram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.
24 E quando os mensageiros de João partiram, ele começou a falar à multidão acerca de João: O que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento?
25 Mas o que fostes ver? Um homem trajado de roupas delicadas? Eis que aqueles que vestem roupas esplêndidas, e vivem em delícias, estão nos tribunais reais.
26 Mas o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais do que um profeta.
27 Este é aquele, de quem está escrito: Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, que preparará diante de ti o teu caminho.
28 E eu vos digo: Que entre os nascidos de mulher, não há maior profeta do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino de Deus é maior do que ele.
29 E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus.
30 Mas os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele.
19 Tendo, pois, remado uns vinte e cinco ou trinta estádios, eles viram Jesus andando sobre o mar, e aproximando-se do barco, e eles ficaram com medo.
20 Mas ele lhes disse: Sou eu; não temais.
21 Então eles de boa vontade o receberam no barco; e imediatamente o barco chegou à terra para onde iam.
1 E aconteceu que, entrando ele na casa de um dos principais fariseus para comer pão no dia do shabat, eles o estavam observando.
2 E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico.
3 E Jesus, respondendo, falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no dia do shabat?
4 E eles calaram-se. E tomando-o, ele o curou e o deixou ir;
24 E ele levantando-se dali, foi para as fronteiras de Tiro e Sidom, e entrando em uma casa, não queria que nenhum homem soubesse isto; mas ele não pôde se esconder.
25 Pois uma certa mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo sobre ele, veio e lançou-se aos seus pés;
26 a mulher era grega, de nacionalidade siro-fenícia, e ela pedia-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.
27 Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães.
28 E ela respondeu, dizendo: Sim, Senhor; mas os cães comem das migalhas das crianças debaixo da mesa.
29 Então, ele disse-lhe: Por essa palavra, vai pelo teu caminho; o demônio já saiu de tua filha.
30 E, quando ela chegou em sua casa, viu que o demônio havia saído, e sua filha deitada sobre a cama.
22 Ora, aconteceu em um certo dia, que ele entrou no barco com seus discípulos, e disse-lhes: Vamos para o outro lado do lago. E eles partiram.
23 Mas, enquanto navegavam, ele adormeceu; e desceu uma tempestade de vento sobre o lago, e enchiam-se de água, estando em perigo.
24 E, chegando-se a ele, o acordaram, dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e eles cessaram, e houve calmaria.
25 E ele disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Que tipo de homem é este, que ordena até aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?
27 E, quando ele desembarcou, saiu-lhe ao encontro, fora da cidade, um certo homem que tinha demônios há muito tempo, e não usava roupas, nem habitava em alguma casa, mas nos sepulcros.
28 Mas, vendo a Jesus, gritando, caiu diante dele, e disse em alta voz: O que tenho eu para fazer contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu suplico-te que não me atormentes.
29 (Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem. Porque frequentemente se apoderara dele; e guardavam-no preso, com correntes e cadeias; e, quebrando os grilhões, era impelido pelo demônio para os desertos).
30 E Jesus perguntou-lhe, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque muitos demônios tinham entrado nele.
31 E pediram-lhe para que não os mandasse para o abismo.
32 E havia ali uma manada de muitos porcos pastando no monte; e pediram-lhe que lhes permitisse entrar neles; e ele lhos permitiu.
33 Então, os demônios saindo do homem, entraram nos porcos; e a manada correu violentamente a um lugar íngreme para o lago, e se afogaram.
34 E aqueles que os alimentavam, vendo o que havia acontecido, fugiram e foram anunciá-lo na cidade e nos campos.
35 Então, eles saíram para ver o que tinha acontecido, e vieram a Jesus, e encontraram o homem de quem haviam saído os demônios assentado aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo, e eles ficaram com medo.
22 E eis que chegou um dos governantes da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés,
23 e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filhinha jaz à beira da morte: Rogo-te, venhas e lhe imponhas as mãos, para que ela seja curada, e ela viverá.
24 E Jesus foi com ele, e muitas pessoas o seguiam, e o apertavam.
29 E, partindo eles de Jericó, uma grande multidão o seguia.
30 E eis que dois homens cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Tem misericórdia de nós, ó Senhor, Filho de Davi!
31 E a multidão os repreendia, para que se calassem; mas eles gritavam ainda mais, dizendo: Tem misericórdia de nós, ó Senhor, Filho de Davi.
32 E Jesus, parando, chamou-os, e disse: O que quereis que eu vos faça?
33 Disseram-lhe eles: Senhor, que os nossos olhos possam ser abertos.
34 Então Jesus teve compaixão deles, e tocou seus olhos; e imediatamente seus olhos receberam visão, e eles o seguiram.
10 E eis que ali estava um homem que tinha sua mão seca. E eles perguntaram, para o acusarem, dizendo: É lícito curar no dia do shabat?
11 E ele lhes disse: Qual homem haverá dentre vós que, tendo uma ovelha, e ela caindo em uma cova no dia do shabat, não lançará mão dela, e a levantará?
12 Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? Portanto, é lícito fazer bem nos dias do shabat.
13 Disse ele então ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e lhe foi restaurada, sã como a outra.
23 E ali estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo; e ele gritava,
24 dizendo: Deixe-nos sozinhos; o que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste destruir-nos? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus.
25 Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele.
26 Então o espírito imundo, convulsionando-o, e gritando em alta voz, saiu dele.
2 E eis que lhe trouxeram um homem paralítico, deitado em um leito; e Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, teus pecados são perdoados.
3 E eis que, alguns dos escribas disseram consigo: Este homem blasfema.
4 Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?
5 Pois, o que é mais fácil, dizer: Os teus pecados são perdoados; ou dizer: Levanta-te e anda?
6 Mas, para que saibais que o Filho do homem tem poder sobre a terra para perdoar pecados (ele disse então ao paralítico): Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
7 E ele levantando-se, foi para sua casa.
20 E de manhã, enquanto passavam, eles viram que a figueira tinha secado desde as raízes.
21 E Pedro, chamando à lembrança, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira, que tu amaldiçoaste, secou-se.
22 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus.
23 Porque na verdade eu vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, assim lhe será feito.
24 Portanto eu vos digo que todas as coisas que desejais, quando orardes, crede que as recebereis, e tê-las-eis.
25 E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai, que está no céu, possa perdoar as vossas transgressões.
5 E quando Jesus estava entrando em Cafarnaum, veio até ele um centurião, implorando-lhe,
6 e dizendo: Senhor, o meu servo jaz em casa doente com uma paralisia, gravemente atormentado.
7 E Jesus lhe disse: Eu irei e o curarei.
8 E o centurião, respondendo, disse: Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu servo será curado.
9 Pois eu também sou homem sob autoridade, e tenho soldados sob mim; e digo a este homem: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
10 E Jesus, ouvindo isso, maravilhou-se e disse aos que o seguiam: Na verdade eu vos digo que não tenho encontrado tão grande fé, não em Israel.
11 E eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente, e sentarão com Abraão, Isaque e Jacó, no reino do céu.
12 Mas os filhos do reino serão lançados em trevas profundas; ali haverá pranto e ranger de dentes.
13 Então Jesus disse ao centurião: Vai no teu caminho, e como tu creste, assim seja feito a ti. E o seu servo foi curado naquela mesma hora.
23 E Jesus, chegando à casa do governante, e vendo os flautistas e as pessoas em alvoroço,
24 disse-lhes: Retirai-vos, pois a menina não está morta, mas dorme. E riram dele para o escarnecer.
25 Mas quando as pessoas foram colocadas para fora, ele entrou, a tomou pela sua mão, e a menina se levantou.
35 E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um certo homem cego assentado junto do caminho, mendigando.
36 E, ouvindo passar a multidão, ele perguntou o que isto significava.
37 E disseram-lhe que Jesus de Nazaré estava passando.
38 E ele gritou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim.
39 E os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse; mas ele gritava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim.
40 E Jesus, parando, ordenou que lho trouxessem. E ele chegando perto, perguntou-lhe,
41 dizendo: O que queres que eu te faça? E ele disse: Senhor, que eu possa receber a minha visão.
42 E Jesus lhe disse: Recebe a visão, a tua fé te salvou.
43 E ele imediatamente recuperou a sua visão, e o foi seguindo, glorificando a Deus; e todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus.
46 E eles chegaram a Jericó; e, saindo ele de Jericó com os seus discípulos e um grande número de pessoas, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado ao lado da estrada, mendigando.
47 E, ele ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim.
48 E muitos mandaram que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
49 E Jesus, parando, ordenou que ele fosse chamado; e eles chamaram o homem cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo, levanta-te; ele te chama.
50 E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi até Jesus.
51 E Jesus, respondendo, disse-lhe: O que queres que eu te faça? E o homem cego lhe disse: Senhor, que eu receba a minha visão.
52 E Jesus lhe disse: vai no teu caminho, a tua fé te curou. E ele imediatamente recebeu visão, e seguiu a Jesus pelo caminho.
1 Naqueles dias, sendo a multidão muito grande, e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:
2 Eu tenho compaixão da multidão, porque já estão comigo há três dias, e não têm o que comer;
3 e, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho; porquanto vários deles vieram de longe.
4 E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá um homem satisfazer estes homens com pão aqui no deserto?
5 E ele perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
6 E ele ordenou ao povo que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para colocarem diante deles, e puseram-nos diante do povo.
7 E tendo alguns pequenos peixes, ele os abençoou, e também ordenou-lhes para que colocassem diante deles.
8 Então eles comeram, e saciaram-se; e tomaram dos pedaços que sobraram, sete cestos.
9 E os que haviam comido eram cerca de quatro mil; e ele os despediu.
22 Ora, aconteceu em um certo dia, que ele entrou no barco com seus discípulos, e disse-lhes: Vamos para o outro lado do lago. E eles partiram.
23 Mas, enquanto navegavam, ele adormeceu; e desceu uma tempestade de vento sobre o lago, e enchiam-se de água, estando em perigo.
24 E, chegando-se a ele, o acordaram, dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e eles cessaram, e houve calmaria.
25 E ele disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Que tipo de homem é este, que ordena até aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?
26 E eles chegaram à terra dos gadarenos, que está defronte da Galileia.
38 E ele levantando-se da sinagoga, entrou na casa de Simão. E a mãe da esposa de Simão estava acometida por uma febre alta, e eles pediram-lhe por ela.
39 E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e, levantando-se imediatamente, ela os serviu.
40 E vindo a ele um leproso, suplicava-lhe, ajoelhando-se diante dele, lhe dizendo: Se tu quiseres, podes purificar-me.
41 E Jesus, movido com compaixão, estendeu sua mão, e tocou-o, e disse-lhe: Eu quero, seja purificado.
42 E, tendo ele dito isto, imediatamente a lepra saiu dele, e ele foi purificado.
20 E eis que uma mulher que havia já doze anos, padecia de um fluxo de sangue, chegando-se por detrás dele, tocou na orla de sua veste.
21 Pois ela dizia consigo: Se eu tão somente tocar a sua veste, eu ficarei sã.
22 Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem bom ânimo filha, a tua fé te curou! E naquela mesma hora a mulher ficou sã.
48 E viu-os fatigados a remar, porque o vento lhes era contrário; perto da quarta vigília da noite aproximou-se deles, andando sobre o mar, e queria passar-lhes adiante.
49 Mas, quando eles o viram andar sobre o mar, imaginaram que fosse um espírito, e gritaram;
50 porque todos o viram, e perturbaram-se. E imediatamente falou com eles, e disse-lhes: Tende bom ânimo; sou eu, não tenhais medo.
51 E subiu para junto deles no barco, e o vento cessou; e ficaram maravilhados em si mesmos além da medida,
14 E ele estava expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e as multidões se maravilharam.
12 E quando o dia começou a declinar, vindo os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que indo às aldeias e nas regiões ao redor, se hospedem, e consigam mantimentos, porque aqui estamos em um lugar deserto.
13 Mas ele disse-lhes: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Nós não temos senão cinco pães e dois peixes, exceto se nós formos comprar comida para todo este povo.
14 Porque eles eram cerca de cinco mil homens. E ele disse aos seus discípulos: Fazei-os assentar em grupos de cinquenta.
15 E assim eles fizeram, fazendo-os assentar a todos.
16 Então, ele tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, ele abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos seus discípulos para os colocarem diante da multidão.
17 E todos comeram e se fartaram; e foram tomados doze cestos dos pedaços que sobraram.
1 Depois disso, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém.
2 Ora, em Jerusalém, próximo ao mercado das ovelhas, há um tanque, que é chamado na língua hebraica Betesda, o qual tem cinco alpendres.
3 Nestes jazia grande multidão de pessoas enfermas, cegos, mancos e paralíticos, esperando o movimento da água.
4 Pois um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; aquele, pois, que primeiro entrava na água, após ter sido agitada, sarava de qualquer enfermidade que ele tivesse.
5 E ali estava um certo homem, que tinha uma enfermidade há trinta e oito anos.
6 E Jesus, vendo este deitado e sabendo que ele estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Tu queres ficar são?
7 O homem enfermo respondeu-lhe: Senhor, eu não tenho homem algum que me coloque no tanque quando a água é agitada; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8 Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
9 E, imediatamente o homem ficou são, e tomou o seu leito, e andou; e aquele dia era o shabat.
22 E ele chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um homem cego, e pediram-lhe para tocá-lo.
23 E ele tomou o homem cego pela mão, e o levou para fora da aldeia; e ele cuspindo nos seus olhos, e impondo suas mãos sobre ele, perguntou-lhe se ele enxergava alguma coisa.
24 E ele, olhando para cima, disse: Eu vejo homens como árvores, andando.
25 Depois disto, ele colocou novamente suas mãos sobre os seus olhos, e o fez olhar para cima; e ele foi restaurado, e viu a cada homem claramente.
26 E ele o mandou embora para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém da aldeia.
46 Assim Jesus veio novamente a Caná da Galileia, onde ele da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
47 Ouvindo este que Jesus vinha da Judeia para a Galileia, foi até ele e pediu-lhe para descer e curar o seu filho, porque ele já estava à morte.
48 Então, Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e maravilhas, não crereis.
49 O nobre disse-lhe: Senhor, desce, antes que meu filho morra.
50 Disse-lhe Jesus: Vai pelo teu caminho, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e ele foi em seu caminho.
51 E, enquanto ele descia, saíram-lhe ao encontro os seus servos e lhe contaram dizendo: O teu filho vive.
52 Perguntou-lhes, pois, a que hora ele começara a melhorar; e disseram-lhe: Ontem à sétima hora a febre o deixou.
53 Assim o pai reconheceu que foi na mesma hora em que Jesus lhe dissera: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.
54 Este foi o segundo milagre que Jesus fez, quando ele ia da Judeia para a Galileia.
32 Enquanto eles saíam, eis que lhe trouxeram um homem mudo possuído por um demônio.
33 E, o demônio sendo expulso, o mudo falou; e as multidões se maravilharam, dizendo: Nunca se viu algo assim em Israel.
50 E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a sua orelha direita.
51 E, Jesus respondendo, disse: Permiti ainda isto! E, tocando sua orelha, o curou.
14 E, chegando à multidão, aproximou-se dele certo homem, ajoelhando-se diante dele, disse:
15 Senhor, tem misericórdia de meu filho; pois é lunático e padece muito; porque muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água.
16 E eu o trouxe aos teus discípulos, mas não puderam curá-lo.
17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando eu estarei contigo? Até quando vos suportarei? Trazei-mo aqui.
18 E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e desde aquela hora ficou o menino curado.
1 E ele entrou novamente na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos seca.
2 E eles o observavam se o curaria no dia do shabat, para poder acusá-lo.
3 E ele disse ao homem que tinha a mão seca: Fique de pé.
4 E ele disse-lhes: É lícito no dia do shabat fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar? Eles, porém, se calaram.
5 E olhando-os ao redor com ira, entristecido pela dureza de seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e sua mão foi completamente restaurada como a outra.
1 E quando Jesus passou, viu um homem que era cego de nascença.
2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Mestre, quem pecou, para que ele nascesse cego, este homem ou seus pais?
3 Jesus respondeu: Nem este homem pecou, nem seus pais; mas para que nele se manifestassem as obras de Deus.
4 Eu devo fazer as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando nenhum homem pode trabalhar.
5 Enquanto eu estou no mundo, eu sou a luz do mundo.
6 Tendo dito isso, cuspiu na terra, e fez lama com a saliva, e ungiu os olhos do homem cego com a lama,
7 e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa: Enviado). Portanto, ele foi no seu caminho, lavou-se, e voltou vendo.
43 E uma mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, e gastara todos os seus sustentos com médicos, e não pôde ser curada por ninguém,
44 chegando por detrás dele, tocou na orla da sua veste, e imediatamente estancou o fluxo do seu sangue.
45 E disse Jesus: Quem me tocou? Quando todos negavam, Pedro e os que estavam com ele disseram: Mestre, a multidão te aperta e te pressiona, e dizes: Quem me tocou?
46 E disse Jesus: Alguém me tocou, porque eu percebi que saiu virtude de mim.
47 Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, ela veio tremendo, e prostrando-se diante dele, declarou-lhe perante todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como ela fora curada imediatamente.
48 E ele lhe disse: Filha, tem bom ânimo, a tua fé te sarou; vai em paz.
18 Enquanto ele ainda lhes dizia essas coisas, eis que chegou um certo governante e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas venha e impõe tua mão sobre ela, e ela viverá.
19 Levantando-se, pois, Jesus, o seguiu, e também foram os seus discípulos.
23 E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
24 E eis que surgia uma grande tempestade no mar, de modo que o barco foi coberto com as ondas. Ele, porém, dormia.
25 E vindo até ele os seus discípulos, acordaram-no, dizendo: Senhor, salva-nos; estamos perecendo.
26 E ele lhes disse: Por que temeis, Oh! gente de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se grande bonança.
27 Mas os homens se maravilharam, dizendo: Que espécie de homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
37 E se levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam no barco, de modo que já se enchia.
38 E ele estava na parte de trás do barco, dormindo sobre uma almofada; e eles o acordaram, dizendo-lhe: Mestre, não te preocupa que pereçamos?
39 E ele, levantando-se, repreendeu o vento e disse ao mar: Paz, aquieta-te. E o vento cessou, e houve grande calmaria.
40 E ele disse-lhes: Por que sois temerosos? Ainda não tendes fé?
41 E eles temeram muito, e diziam uns aos outros: Que espécie de homem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?
18 E eis que uns homens traziam em uma maca um homem paralítico; e eles buscavam meios de levá-lo, e colocá-lo diante dele.
19 E, eles não encontrando um caminho pelo qual o pudessem levá-lo por causa da multidão, subiram ao telhado, e desceram-no por entre as telhas com a sua maca para o meio, diante de Jesus.
20 E, ele vendo a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te foram perdoados.
21 E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
22 Mas quando Jesus percebeu seus pensamentos, ele respondendo, disse-lhes: Que arrazoais em vossos corações?
23 O que é mais fácil dizer: Os teus pecados foram perdoados; ou dizer: Levanta-te, e anda?
24 Mas para que possais saber que o Filho do homem tem poder sobre a terra para perdoar pecados (ele disse ao paralítico), digo-te: Levanta-te, toma a tua maca, e vai para tua casa.
25 E imediatamente, levantando-se diante deles, e tomando o leito em que estivera deitado, partiu para sua própria casa, glorificando a Deus.
22 Então, trouxeram-lhe um possuído por um demônio, cego e mudo; e ele o curou, de tal modo que o cego e mudo falava e via.
32 Mas Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando eles acordaram, viram a sua glória, e aqueles dois homens que estavam com ele.
33 E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, Pedro disse a Jesus: Mestre, é bom estarmos aqui; façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias; não sabendo o que dizia.
17 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;
18 e este, onde quer que o apanhe, derruba-o; e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não puderam.
19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração sem fé! Até quando hei de estar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei-o a mim!
20 E eles o trouxeram até ele; e vendo-o, o espírito imediatamente o convulsionou; e ele caiu no chão, e revolvia-se, espumando.
21 E perguntou ao seu pai: Há quanto tempo isto veio a ele? E ele disse: Desde criança.
22 E muitas vezes isto o tem lançado no fogo, e dentro da água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.
23 E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, todas as coisas são possíveis ao que crê.
24 E imediatamente o pai do menino exclamou e disse em lágrimas: Senhor, eu creio! Ajude a minha incredulidade.
25 Quando Jesus viu que as pessoas vinham correndo juntas, ele repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Tu, espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele, e não entres mais nele.
26 E o espírito gritou, e agitando-o com violência, saiu dele; e ele estava como um morto, de modo que muitos diziam: Ele está morto.
27 Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu; e ele se levantou.
28 E, tendo chegado ao outro lado, à região dos gergesenos, vieram-lhe ao encontro dois homens possuídos por demônios, que saíam dos sepulcros; tão ferozes eram que nenhum homem podia passar por aquele caminho.
29 E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
30 E havia a uma boa distância deles uma manada de muitos porcos alimentando-se.
31 Assim os demônios imploraram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos.
32 E ele lhes disse: Ide. E, saindo eles, entraram na manada dos porcos; e eis que toda aquela manada de porcos desceu violentamente pela encosta no mar, e pereceu nas águas.
33 Os que guardavam os porcos, foram pelo seu caminho para a cidade, e contaram tudo o que acontecera aos possuídos pelos demônios.
34 E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus, e, vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse da sua região.
11 E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade fazia dezoito anos; e estava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se.
12 E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, tu estás liberta da tua enfermidade.
13 E ele impôs suas mãos sobre ela; e imediatamente ela se endireitou, e glorificava a Deus.
11 E aconteceu que, indo ele para Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galileia.
12 E, entrando ele em uma certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais ficaram parados de longe;
13 e eles levantaram sua voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!
14 E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, enquanto iam, eles foram purificados.
15 E um deles, quando viu que estava curado, retornou, glorificando a Deus em alta voz,
16 e caiu sobre sua face aos seus pés, dando-lhe graças, e ele era um samaritano.
17 E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os purificados? Mas onde estão os nove?
18 Não se achou quem retornasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro.
19 E ele disse-lhe: Levanta-te e vai pelo teu caminho; a tua fé te salvou.
1 E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus, ele estava junto ao lago de Genesaré,
2 e viu dois barcos parados junto ao lago; mas os pescadores tinham descido deles, e estavam lavando suas redes.
3 E, ele entrou em um dos barcos, que era de Simão, e lhe pediu que o afastasse um pouco da terra. E sentando-se, ensinava do barco a multidão.
4 E, quando ele terminou de falar, disse a Simão: Velejai para o profundo, e lançai as redes para um arrastão.
5 E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, nós trabalhamos a noite toda, e nada apanhamos; porém, por meio da tua palavra, eu lançarei a rede.
6 E, fazendo assim, eles pegaram uma grande quantidade de peixes; e a rede se rompia.
7 E eles acenaram aos seus companheiros, que estavam no outro barco, para virem ajudá-los. E eles vieram, e encheram ambos os barcos, a ponto de começarem a afundar.
8 E vendo isso Simão Pedro, caiu de joelhos diante de Jesus, dizendo: Afasta-te de mim, Senhor, porque eu sou um homem pecador.
9 Pois ele estava admirado, e todos os que estavam com ele, diante do arrastão de peixes que tinham feito.
10 E assim também estavam Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante tu pescarás homens.
11 E, levando os seus barcos para terra, eles abandonaram tudo, e o seguiram.
41 E eis que veio um homem chamado Jairo, que era um governante da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, pedia-lhe que fosse à sua casa;
42 porque ele tinha uma filha única, de cerca de doze anos, que estava à morte. Mas, enquanto ele ia, as multidões o apertavam.
25 E certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos,
26 e tinha sofrido muitas coisas de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que ela tinha, e não havia melhorado, mas antes cada vez pior.
27 Quando ela tinha ouvido falar de Jesus, veio por detrás comprimida , e tocou na sua veste.
28 Porque ela dizia: Se eu somente tocar nas suas vestes eu serei sã.
29 E imediatamente a fonte do seu sangue secou, e ela sentiu no seu corpo já estar curada daquela aflição.
25 Mas, à quarta vigília da noite, Jesus foi até eles, andando sobre o mar.
49 Enquanto ele ainda falava, veio alguém da casa do governante da sinagoga, dizendo: A tua filha está morta; não incomodes o Mestre.
50 Mas Jesus, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.
51 E, ele entrando na casa, não permitiu que nenhum homem entrasse, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina.
52 E todos choravam, e a pranteavam; mas ele disse: Não choreis; ela não está morta, mas dorme.
53 E eles riam dele, para o desprezarem, sabendo que ela estava morta.
54 E ele, pondo-os todos fora, tomando-a pela mão, e clamou, dizendo: Menina, levanta-te.
55 E o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente; e ele ordenou que lhe dessem de comer.
56 E seus pais ficaram admirados; mas ele ordenou-lhes que a nenhum homem contassem o que havia acontecido.