ADORAÇÃO

Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente. (Selá.)

Salmo 84:4

A palavra “Selá”, nos salmos, significa uma pausa. O leitor parou por um curto período de tempo, para que o conteúdo pudesse ser melhor impresso na mente e no coração para posterior meditação. Quem cantou o salmo pode permitir que as palavras entrassem nos sentimentos de seu próprio coração. A maioria dos salmos são orações que se dirigem a Deus, expressando Sua grandeza ou Seu modo de agir. A aplicação para nós hoje é de fácil compreensão. Deve haver momentos que dão ao coração tempo para reagir ao que é lido. Embora a comunhão durante a adoração só seja possível quando os pensamentos das pessoas reunidas são expressos de forma audível, ainda assim, os corações devem estar alinhados. Que espaço deixamos para o “Selá” em nossos hinos de louvor? O Espírito de Deus tem a oportunidade de fazer ressoar dentro de nós as palavras e não a melodia de um hino, para que os sentimentos de nossos corações se elevem a Deus como adoração? Talvez um período de silêncio dê origem aos pensamentos de um irmão que levam ao agradecimento. E se uma passagem da Bíblia é lida, nós nos perguntamos como o Espírito de Deus está conduzindo nossos pensamentos por meio dela? Quão facilmente este meio de desenvolver pensamentos pode ser interrompido pela falta de silêncio, com o consequente obstáculo ao derramamento de adoração de nossos corações! A adoração é uma questão de coração: as palavras expressas apenas ajudam a formular os pensamentos. Não temamos, portanto, os momentos de silêncio; eles podem trazer o melhor de nossa adoração.