Das tribulações até a esperança!

Conciliar a fé em um Deus Todo-Poderoso com a realidade do sofrimento humano é um dos desafios mais profundos da vida cristã. Se Deus tem o poder para nos livrar das dificuldades, por que permite que passemos por tribulações e provações? Por que aqueles que se esforçam para servi-Lo com fidelidade também enfrentam adversidades, muitas vezes dolorosas e aparentemente injustas (Filipenses 4:12)?

Esse dilema não é novo. Jó foi acusado por seus próprios amigos em meio ao sofrimento. Jesus foi zombado por seus algozes e até desafiado por um dos ladrões crucificados ao Seu lado (Mateus 27:40). No entanto, Paulo nos ensina que as tribulações não são castigos nem sinais de abandono, mas parte do processo de crescimento da nossa fé.

As dificuldades nos ensinam a confiar em Deus e moldam nosso caráter:

1. Nas tribulações, aprendemos a paciência – desenvolvemos resistência e perseverança.

2. A paciência gera experiência – passamos a ter uma fé mais madura e convicta.

3. A experiência nos conduz à esperança – aprendemos a confiar no tempo e no agir de Deus (1 Coríntios 11:26).

Ao passarmos por lutas, não apenas testemunhamos o livramento de Deus, mas também nos tornamos mais sensíveis ao propósito d'Ele para nossas vidas. Cada batalha vencida fortalece nossa fé e nos ensina a esperar com confiança até que Ele venha.

Não importa a tribulação que você enfrenta, jamais perca a esperança!

Que Deus te abençoe!

"A esperança consegue ver o céu através das mais densas nuvens." (Thomas Brooks)

ORE: Senhor Deus, capacita-nos a suportar as lutas que não entendemos, até que a nossa esperança esteja plenamente desenvolvida. Em nome de Jesus, amém.

A abrangência da Graça de Deus

Desde a criação, o relacionamento entre Deus, o Criador, e o homem, sua criatura, passou por diferentes fases marcadas por juízos, pactos e alianças. Podemos resumi-las em três momentos principais: misericórdia, lei e graça.

1. Na misericórdia, Deus suportou a humanidade separada d'Ele sem destruí-la.

2. Na lei, Ele revelou ao homem sua condição pecaminosa sem rejeitá-lo.

3. Na graça, Deus buscou a humanidade para si sem condená-la.

Pela misericórdia, Deus escolheu e separou homens como Noé e Abraão, por meio dos quais a salvação viria ao mundo. Pela lei, Ele formou um povo, a nação de Israel, que se tornaria o berço do Salvador. Mas foi pela graça que a salvação se tornou eterna, conduzindo os filhos de Deus a uma jornada infinita rumo à vida eterna (Efésios 2:8).

Mesmo sob a misericórdia de Deus, o pecado se espalhou pelo mundo. Sob a lei, ele foi contido em um remanescente fiel. Mas foi pela graça que o pecado foi vencido, pois onde ele abundou, a graça superabundou (Romanos 5:20).

Em todas as fases da relação entre Deus e a humanidade, a fé foi o elemento essencial. Pela fé, Deus encontrou justos na misericórdia, como Abel, Enoque e Noé. Pela fé, um povo foi preservado sob a lei, ainda que se desviasse repetidamente. Mas foi na graça que a fé se espalhou por toda a terra, levando a mensagem da salvação a todas as nações.

Pela graça somos salvos!

Que Deus te abençoe!

"Só existe uma senha para entrar no céu: Graça.” (Charles Swindoll)

ORE: Pai, receba-nos como teus filhos amados e ensina-nos que a tua graça nos basta. Em nome de Jesus, amém.

A bem-aventurança do perdão de Deus

O que seria da História da Redenção humana se Deus não lançasse amorosamente a nós a oportunidade do perdão? Como pagaríamos uma dívida que tem o custo da eterna separação de Deus (Isaías 59:2)? Como alcançaríamos os portais da vida eterna, se Deus, o próprio ofendido pelos nossos pecados, não se antecipasse à nossa culpa, dando a si mesmo, por meio do seu filho, Jesus, o Cristo, para sofrer em si mesmo a pena que deveríamos receber (João 3:16)? Como receberíamos a paz com Deus, se ele mesmo, Jesus, o Deus encarnado, não sofresse o castigo que nos tirou do eterno conflito com o nosso criador (Isaías 53:5)?

A espécie Humana, responsável pela maldição que o pecado derramou sobre a terra, é bem-aventurada pela oportunidade que recebeu de Deus para se reconciliar com ele; mas, que bem-aventurança ironicamente contraditória, pois, o pecado, que faz separação entre o homem e Deus, cega o pecador de tal maneira, que ele não consegue enxergar a maior de todas as oportunidades da sua existência - a menos que o próprio Deus, o oportunizador da graça, o convença, por meio da ação sobrenatural do seu Espírito Santo (João 16:7). E, mesmo quando convencido, o pecador, se não arrependido, perde a grande chance de herdar a vida eterna. Sim, a Graça é irresistível; mas, ao mesmo tempo, encontra muitas portas fechadas que sequer atendem ao chamado de Deus. Quão desgraçada é a vida de quem diz “não” ao mais amoroso de todos os convites que a Humanidade já recebeu: se reencontrar com o seu Criador (Eclesiastes 12:1)!

O perdão de Deus nos torna eternamente bem-aventurados. Não diga “não” a esse amoroso convite (Apocalipse 3:20)!

Deus lhe abençoe!

“Libertação! Assinada em lágrimas, selada com sangue, escrita em pergaminho celestial, registrada nos arquivos eternos. A tinta negra da acusação foi totalmente coberta pela tinta vermelha da cruz: 'O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado'." (T. W. Talmage)

ORE: Ó, Deus, em nome de Jesus, o teu Cristo, apague as nossas transgressões e limpe-nos de toda a iniquidade. Queremos ser santos para ti. Amém.