1 Ó Senhor Deus,
ouve as minhas palavras
e escuta os meus gemidos!
2 Meu Rei e meu Deus,
atende o meu pedido de ajuda,
pois eu oro a ti, ó Senhor!
3 De manhã ouves a minha voz;
quando o sol nasce,
eu faço a minha oração
e espero a tua resposta.
4 Tu não és Deus que tenha prazer
na maldade;
tu não permites que os maus
sejam teus hóspedes.
5 Tu não suportas a presença
dos orgulhosos
e detestas os que praticam o mal.
6 Acabas com os mentirosos
e desprezas os violentos e os falsos.
7 Mas, por causa do teu grande amor,
eu posso entrar nos pátios
da tua casa
e ajoelhar com todo o respeito,
voltado para o teu santo Templo.
8 Ó Senhor Deus, ajuda-me a fazer
a tua vontade
e faze com que o teu caminho
seja reto e plano para mim!
Que os meus inimigos vejam
que tu estás comigo!
9 Não se pode confiar
no que eles dizem,
pois só pensam em destruir.
A sua conversa é uma bajulação macia,
mas está cheia de engano e morte.
10 Condena e castiga-os, ó Deus!
Que os próprios planos deles
os façam cair na desgraça!
Expulsa-os da tua presença,
pois eles muitas vezes quebram
as tuas leis
e se revoltam contra ti.
11 Mas os que buscam abrigo em ti
ficarão contentes
e sempre cantarão de alegria
porque tu os defendes.
Os que te amam
encontram a felicidade em ti.
12 Pois tu, ó Senhor Deus,
abençoas os que te obedecem,
a tua bondade os protege
como um escudo.
1 Escuta, Senhor, as minhas palavras, considera o meu gemer.
2 Atenta para o meu grito de socorro, meu Rei e meu Deus, pois é a ti que imploro.
3 De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança.
4 Tu não és um Deus que tenha prazer na injustiça; contigo o mal não pode habitar.
5 Os arrogantes não são aceitos na tua presença; odeias todos os que praticam o mal.
6 Destróis os mentirosos; os assassinos e os traiçoeiros o Senhor detesta.
7 Eu, porém, pelo teu grande amor, entrarei em tua casa; com temor me inclinarei para o teu santo templo.
8 Conduze-me, Senhor, na tua justiça, por causa dos meus inimigos; aplaina o teu caminho diante de mim.
9 Nos lábios deles não há palavra confiável; suas mentes só tramam destruição. Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam sutilmente.
10 Condena-os, ó Deus! Caiam eles por suas próprias maquinações. Expulsa-os por causa dos seus muitos crimes, pois se rebelaram contra ti.
11 Alegrem-se, porém, todos os que se refugiam em ti; cantem sempre de alegria! Estende sobre eles a tua proteção. Em ti exultem os que amam o teu nome.
12 Pois tu, Senhor, abençoas o justo; o teu favor o protege como um escudo.