27 Eu lhes digo a verdade: alguns que aqui estão não morrerão antes de ver o reino de Deus!".
28 Cerca de oito dias depois, Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago a um monte para orar. 29 Enquanto ele orava, a aparência de seu rosto foi transformada, e suas roupas se tornaram brancas e resplandecentes. 30 De repente, Moisés e Elias apareceram e começaram a falar com Jesus. 31 Tinham um aspecto glorioso e falavam sobre a partida de Jesus, que estava para se cumprir em Jerusalém.
38 Quando chegaram à casa do líder da sinagoga, Jesus viu um grande tumulto, com muito choro e lamentação. 39 Então entrou e perguntou: "Por que todo esse tumulto e choro? A criança não morreu; está apenas dormindo".
40 A multidão riu de Jesus. Ele, porém, fez todos saírem e levou o pai e a mãe da menina e os três discípulos para o quarto onde ela estava deitada. 41 Segurando-a pela mão, disse-lhe: "Talita cumi!", que quer dizer "Menina, levante-se!". 42 A menina, que tinha doze anos, levantou-se de imediato e começou a andar. Todos ficaram muito admirados.
12 Num povoado, Jesus encontrou um homem coberto de lepra. Quando o homem viu Jesus, prostrou-se com o rosto em terra e suplicou para ser curado, dizendo: "Se o senhor quiser, pode me curar e me deixar limpo".
13 Jesus estendeu a mão e o tocou. "Eu quero", respondeu. "Seja curado e fique limpo!" No mesmo instante, a lepra desapareceu.
27 Depois que Jesus saiu dali, dois cegos foram atrás dele, gritando: "Filho de Davi, tenha misericórdia de nós!".
28 Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram, e ele lhes perguntou: "Vocês creem que eu posso fazê-los ver?".
"Sim, Senhor", responderam eles.
29 Ele tocou nos olhos dos dois e disse: "Seja feito conforme a sua fé".
30 Então os olhos deles se abriram e puderam ver. Jesus os advertiu severamente: "Não contem a ninguém". 31 Eles, porém, saíram e espalharam sua fama por toda a região.
3 quatro homens vieram carregando um paralítico numa maca. 4 Por causa da multidão, não tinham como levá-lo até Jesus. Então abriram um buraco no teto, acima de onde Jesus estava. Em seguida, baixaram o homem na maca, bem na frente dele. 5 Ao ver a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Filho, seus pecados estão perdoados".
6 Alguns dos mestres da lei que estavam ali sentados pensaram: 7 "O que ele está dizendo? Isso é blasfêmia! Somente Deus pode perdoar pecados!".
8 Jesus logo percebeu o que eles estavam pensando e perguntou: "Por que vocês questionam essas coisas em seu coração? 9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Seus pecados estão perdoados’ ou ‘Levante-se, pegue sua maca e ande’? 10 Mas eu lhes mostrarei que o Filho do Homem tem autoridade na terra para perdoar pecados". Então disse ao paralítico: 11 "Levante-se, pegue sua maca e vá para casa".
12 O homem se levantou de um salto, pegou sua maca e saiu andando diante de todos. A multidão ficou admirada e louvava a Deus, exclamando: "Nunca vimos nada igual!".
32 Então Jesus chamou seus discípulos e disse: "Tenho compaixão dessa gente. Estão aqui comigo há três dias e não têm mais nada para comer. Se eu os mandar embora com fome, podem desmaiar no caminho".
33 Os discípulos disseram: "Onde conseguiríamos comida suficiente para tamanha multidão neste lugar deserto?".
34 Jesus perguntou: "Quantos pães vocês têm?".
"Sete, e alguns peixinhos", responderam eles.
35 Então Jesus mandou todo o povo sentar-se no chão. 36 Tomou os sete pães e os peixes, agradeceu a Deus e os partiu em pedaços. Em seguida, entregou-os aos discípulos, que os distribuíram à multidão.
37 Todos comeram à vontade, e os discípulos recolheram, ainda, sete cestos grandes com as sobras. 38 Os que comeram foram quatro mil homens, sem contar mulheres e crianças.
11 Vocês, porém, ensinam que alguém pode dizer a seus pais: ‘Não posso ajudá-los. Jurei entregar como oferta a Deus aquilo que eu teria dado a vocês’. 12 Com isso, desobrigam as pessoas de cuidarem dos pais, 13 anulando a palavra de Deus a fim de transmitir sua própria tradição. E esse é apenas um exemplo entre muitos outros".
14 Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: "Ouçam, todos vocês, e procurem entender. 15 Não é o que entra no corpo que os contamina; vocês se contaminam com o que sai do coração.
30 A sogra de Simão estava de cama, com febre. Imediatamente, falaram a seu respeito para Jesus. 31 Ele foi até ela, tomou-a pela mão e ajudou-a a levantar-se. A febre a deixou, e ela passou a servi-los.
2 Um leproso aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse: "Senhor, se quiser, pode me curar e me deixar limpo".
3 Jesus estendeu a mão e tocou nele. "Eu quero", respondeu. "Seja curado e fique limpo!" No mesmo instante, o homem foi curado da lepra. 4 Então Jesus disse ao homem: "Não conte isso a ninguém. Vá e apresente-se ao sacerdote para que ele o examine. Leve a oferta que a lei de Moisés exige. Isso servirá como testemunho".
19 Depois de remarem cinco ou seis quilômetros, de repente viram Jesus caminhando sobre o mar, em direção ao barco. Ficaram aterrorizados, 20 mas ele lhes disse: "Sou eu! Não tenham medo". 21 Eles o receberam no barco e, logo em seguida, chegaram a seu destino.
1 Três dias depois, houve uma festa de casamento no povoado de Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava ali, 2 e Jesus e seus discípulos também foram convidados para a celebração. 3 Durante a festa, o vinho acabou, e a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho".
4 "Mulher, isso não me diz respeito", respondeu Jesus. "Minha hora ainda não chegou."
5 Sua mãe, porém, disse aos empregados: "Façam tudo que ele mandar".
6 Havia ali perto seis potes de pedra usados na purificação cerimonial judaica. Cada um tinha capacidade entre 80 e 120 litros. 7 Jesus disse aos empregados: "Encham os potes com água". Quando os potes estavam cheios, 8 disse: "Agora tirem um pouco e levem ao mestre de cerimônias". Os empregados seguiram suas instruções.
9 O mestre de cerimônias provou a água transformada em vinho, sem conhecer sua procedência (embora os empregados obviamente soubessem). Então chamou o noivo. 10 "O anfitrião sempre serve o melhor vinho primeiro", disse ele. "Depois, quando todos já beberam bastante, serve o vinho de menor qualidade. Mas você guardou o melhor vinho até agora!"
11 Esse sinal em Caná da Galileia foi o primeiro milagre que Jesus fez. Com isso ele manifestou sua glória, e seus discípulos creram nele.
35 Ao entardecer, os discípulos foram até ele e disseram: "Este lugar é isolado, e já está tarde. 36 Mande as multidões embora, para que possam ir aos campos e povoados vizinhos e comprar algo para comer".
37 Jesus, porém, disse: "Providenciem vocês mesmos alimento para eles".
"Precisaríamos de muito dinheiro para comprar comida para todo esse povo!", responderam.
38 "Quantos pães vocês têm?", perguntou ele. "Vão verificar."
Eles voltaram e informaram: "Cinco pães e dois peixes".
39 Então Jesus ordenou que fizessem a multidão sentar-se em grupos na grama verde. 40 Assim, eles se sentaram em grupos de cinquenta e de cem.
41 Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e os abençoou. Então, à medida que ia partindo os pães, entregava-os aos discípulos para que os distribuíssem ao povo. Também dividiu os peixes para que todos recebessem uma porção. 42 Todos comeram à vontade, 43 e os discípulos recolheram doze cestos com os pães e peixes que sobraram. 44 Os que comeram foram cinco mil homens.
21 Então Jesus deixou a Galileia, rumo ao norte, para a região de Tiro e Sidom. 22 Uma mulher cananeia que ali morava veio a ele, suplicando: "Senhor, Filho de Davi, tenha misericórdia de mim! Minha filha está possuída por um demônio que a atormenta terrivelmente".
23 Jesus não disse uma só palavra em resposta. Então os discípulos insistiram com ele: "Mande-a embora; ela não para de gritar atrás de nós".
24 Jesus disse à mulher: "Fui enviado para ajudar apenas as ovelhas perdidas do povo de Israel".
25 A mulher, porém, aproximou-se, ajoelhou-se diante dele e implorou mais uma vez: "Senhor, ajude-me!".
26 Jesus respondeu: "Não é certo tirar comida das crianças e jogá-la aos cachorros".
27 "Senhor, é verdade", disse a mulher. "No entanto, até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa de seus donos."
28 "Mulher, sua fé é grande", disse-lhe Jesus. "Seu pedido será atendido." E, no mesmo instante, a filha dela foi curada.
24 Depois que os discípulos de João saíram, Jesus começou a falar a respeito dele para as multidões: "Que tipo de homem vocês foram ver no deserto? Um caniço que qualquer brisa agita? 25 Afinal, o que esperavam ver? Um homem vestido com roupas caras? Não, quem veste roupas caras e vive no luxo mora em palácios. 26 Acaso procuravam um profeta? Sim, ele é mais que profeta. 27 João é o homem ao qual as Escrituras se referem quando dizem:
‘Envio meu mensageiro adiante de ti,
e ele preparará teu caminho à tua frente’.
28 Eu lhes digo: de todos que nasceram de mulher, nenhum é maior que João Batista. E, no entanto, até o menor no reino de Deus é maior que ele".
29 Todos que ouviram as palavras de Jesus, até mesmo os cobradores de impostos, concordaram que o caminho de Deus era justo, pois tinham sido batizados por João. 30 Os fariseus e mestres da lei, no entanto, rejeitaram o propósito de Deus para eles, pois recusaram o batismo de João.
1 Certo sábado, Jesus foi comer na casa de um líder fariseu, onde o observavam atentamente. 2 Estava ali um homem com o corpo muito inchado. 3 Jesus perguntou aos fariseus e aos especialistas da lei: "A lei permite ou não curar no sábado?". 4 Eles nada responderam, e Jesus tocou no homem enfermo, o curou e o mandou embora.
31 Jesus saiu de Tiro e subiu para Sidom antes de voltar ao mar da Galileia e à região das Dez Cidades. 32 Algumas pessoas lhe trouxeram um homem surdo e com dificuldade de fala, e lhe pediram que pusesse as mãos sobre ele e o curasse.
33 Jesus o afastou da multidão para ficar a sós com ele. Pôs os dedos nos ouvidos do homem e, em seguida, cuspiu nos dedos e tocou a língua dele. 34 Olhando para o céu, suspirou e disse: "Efatá!", que significa "Abra-se!". 35 No mesmo instante, o homem passou a ouvir perfeitamente; sua língua ficou livre, e ele começou a falar com clareza.
36 Jesus ordenou à multidão que não contasse a ninguém, mas, quanto mais ele os proibia, mais divulgavam o que havia acontecido. 37 Estavam muito admirados e diziam repetidamente: "Tudo que ele faz é maravilhoso! Ele até faz o surdo ouvir e o mudo falar!".
15 Ao entardecer, os discípulos foram até ele e disseram: "Este lugar é isolado, e já está ficando tarde. Mande as multidões embora, para que possam ir aos povoados e comprar comida".
16 "Não há necessidade", disse Jesus. "Providenciem vocês mesmos alimento para elas."
17 Eles responderam: "Temos apenas cinco pães e dois peixes!".
18 "Tragam para cá", disse ele. 19 Em seguida, mandou o povo sentar-se na grama. Tomou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e os abençoou. Então, partiu os pães em pedaços e os entregou a seus discípulos, que distribuíram às multidões. 20 Todos comeram à vontade, e os discípulos recolheram doze cestos com as sobras. 21 Os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
24 Então Jesus deixou a Galileia e se dirigiu para o norte, para a região de Tiro. Não queria que ninguém soubesse onde ele estava hospedado, mas não foi possível manter segredo. 25 De imediato, uma mulher que tinha ouvido falar dele veio e caiu a seus pés. A filha dela estava possuída por um espírito impuro, 26 e ela implorou que ele expulsasse o demônio que estava na menina.
Sendo ela grega, nascida na região da Fenícia, na Síria, 27 Jesus lhe disse: "Primeiro devem-se alimentar os filhos. Não é certo tirar comida das crianças e jogá-la aos cachorros".
28 "Senhor, é verdade", disse a mulher. "No entanto, até os cachorros, debaixo da mesa, comem as migalhas dos pratos dos filhos."
29 "Boa resposta!", disse Jesus. "Vá para casa, pois o demônio já deixou sua filha." 30 E, quando ela chegou à sua casa, sua filha estava deitada na cama, e o demônio a havia deixado.
22 Então chegou um dos líderes da sinagoga local, chamado Jairo. Quando viu Jesus, prostrou-se a seus pés e 23 suplicou repetidas vezes: "Minha filhinha está morrendo. Por favor, venha e ponha as mãos sobre ela; cure-a para que ela viva!".
24 Jesus foi com ele, e todo o povo o seguiu, apertando-se ao seu redor.
27 Quando Jesus desembarcou, um homem possuído por demônios veio ao seu encontro. Fazia muito tempo que ele não tinha casa nem roupas e vivia num cemitério fora da cidade.
28 Assim que viu Jesus, gritou e caiu diante dele. Então disse em alta voz: "Por que vem me importunar, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Suplico que não me atormente!". 29 Pois Jesus já havia ordenado que o espírito impuro saísse dele. Esse espírito tinha dominado o homem em várias ocasiões. Mesmo quando era colocado sob guarda, com os pés e as mãos acorrentados, ele quebrava as correntes e, sob controle do demônio, corria para o deserto.
30 Jesus lhe perguntou: "Qual é o seu nome?".
"Legião", respondeu ele, pois havia muitos demônios dentro do homem. 31 E imploravam que Jesus não os mandasse para o abismo.
32 Ali perto, uma grande manada de porcos pastava na encosta de uma colina, e os demônios suplicaram que ele os deixasse entrar nos porcos.
Jesus lhes deu permissão. 33 Os demônios saíram do homem e entraram nos porcos, e toda a manada se atirou pela encosta íngreme para dentro do mar e se afogou.
34 Quando os que cuidavam dos porcos viram isso, fugiram para uma cidade próxima e para seus arredores, espalhando a notícia. 35 O povo correu para ver o que havia ocorrido. Uma multidão se juntou ao redor de Jesus, e eles viram o homem que havia sido liberto dos demônios. Estava sentado aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo, e todos tiveram medo.
1 Quando Jesus terminou de dizer tudo isso à multidão, entrou em Cafarnaum. 2 Naquela ocasião, um escravo muito estimado de um oficial romano estava enfermo, à beira da morte. 3 Quando o oficial ouviu falar de Jesus, mandou alguns líderes judeus lhe pedirem que fosse curar seu escravo. 4 Os líderes suplicaram insistentemente que Jesus socorresse o homem, dizendo: "Ele merece sua ajuda, 5 pois ama o povo judeu e até nos construiu uma sinagoga".
6 Jesus foi com eles, mas, antes de chegarem à casa, o oficial mandou alguns amigos para dizer: "Senhor, não se incomode em vir à minha casa, pois não sou digno de tamanha honra. 7 Não sou digno sequer de ir ao seu encontro. Basta uma ordem sua, e meu servo será curado. 8 Sei disso porque estou sob a autoridade de meus superiores e tenho autoridade sobre meus soldados. Só preciso dizer ‘Vão’, e eles vão, ou ‘Venham’, e eles vêm. E, se digo a meus escravos: ‘Façam isto’, eles fazem".
9 Quando Jesus ouviu isso, ficou admirado. Voltou-se para a multidão que o seguia e disse: "Eu lhes digo a verdade: jamais vi fé como esta em Israel!". 10 E, quando os amigos do oficial voltaram para a casa dele, encontraram o escravo em perfeita saúde.
22 Certo dia, Jesus disse a seus discípulos: "Vamos para o outro lado do mar". Assim, entraram num barco e partiram. 23 Durante a travessia, Jesus caiu no sono. Logo, porém, veio sobre o mar uma forte tempestade. O barco começou a se encher de água, colocando-os em grande perigo.
24 Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Mestre, Mestre, vamos morrer!".
Quando Jesus despertou, repreendeu o vento e as ondas violentas. A tempestade parou, e tudo se acalmou. 25 Então ele lhes perguntou: "Onde está a sua fé?".
Admirados e temerosos, os discípulos diziam entre si: "Quem é este homem? Quando ele ordena, até os ventos e o mar lhe obedecem!".
1 Depois disso, Jesus apareceu novamente a seus discípulos junto ao mar de Tiberíades. Foi assim que aconteceu: 2 estavam ali Simão Pedro, Tomé, apelidado de Gêmeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.
3 Simão Pedro disse: "Vou pescar".
"Nós também vamos", disseram os outros. Assim, entraram no barco e foram, mas não pegaram coisa alguma a noite toda.
4 Ao amanhecer, Jesus estava na praia, mas os discípulos não o reconheceram. 5 Ele perguntou: "Filhos, por acaso vocês têm peixe para comer?".
"Não", responderam eles.
6 Então ele disse: "Lancem a rede para o lado direito do barco e pegarão". Fizeram assim e não conseguiam recolher a rede, de tão cheia de peixes que estava.
7 O discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: "É o Senhor!". Quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, vestiu a capa, pois a havia removido para trabalhar, e saltou na água. 8 Os outros ficaram no barco e puxaram até a praia a rede carregada, pois estavam a apenas uns noventa metros de distância. 9 Quando chegaram, encontraram um braseiro, no qual havia um peixe, e pão.
10 Jesus disse: "Tragam alguns dos peixes que vocês acabaram de pegar". 11 Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a praia. Havia 153 peixes grandes e, no entanto, a rede não arrebentou.
6 Em outro sábado, enquanto Jesus ensinava na sinagoga, estava ali um homem cuja mão direita era deformada. 7 Os mestres da lei e os fariseus observavam Jesus atentamente. Se ele curasse aquele homem, eles o acusariam, pois era sábado.
8 Jesus, porém, sabia o que planejavam e disse ao homem com a mão deformada: "Venha e fique aqui, diante de todos", e o homem foi à frente. 9 Então Jesus lhes disse: "Tenho uma pergunta para vocês: O que a lei permite fazer no sábado? O bem ou o mal? Salvar uma vida ou destruí-la?".
10 Depois, olhando para cada um ao redor, disse ao homem: "Estenda a mão". O homem estendeu a mão, e ela foi restaurada.
23 De repente, um homem ali na sinagoga, possuído por um espírito impuro, gritou: 24 "Por que vem nos importunar, Jesus de Nazaré? Veio para nos destruir? Sei quem é você: o Santo de Deus!".
25 "Cale-se!", repreendeu-o Jesus. "Saia deste homem!" 26 Então o espírito impuro soltou um grito, sacudiu o homem violentamente e saiu dele.
29 Quando Jesus e seus discípulos saíam de Jericó, uma grande multidão os seguiu. 30 Dois cegos estavam sentados à beira do caminho e, quando souberam que Jesus vinha naquela direção, começaram a gritar: "Senhor, Filho de Davi, tenha misericórdia de nós!".
31 "Calem-se!", diziam aos brados os que estavam na multidão.
Eles, porém, gritavam ainda mais alto: "Senhor, Filho de Davi, tenha misericórdia de nós!".
32 Ao ouvi-los, Jesus parou e perguntou: "O que vocês querem que eu lhes faça?".
33 Eles responderam: "Senhor, nós queremos enxergar!".
34 Jesus teve compaixão deles e tocou-lhes nos olhos. No mesmo instante, passaram a enxergar e o seguiram.
22 Então levaram até Jesus um homem cego e mudo que estava possuído por um demônio. Jesus o curou, e ele passou a falar e ver.
43 Uma mulher no meio do povo sofria havia doze anos de uma hemorragia, sem encontrar cura. 44 Ela se aproximou por trás de Jesus e tocou na borda de seu manto. No mesmo instante, a hemorragia parou.
45 "Quem tocou em mim?", perguntou Jesus.
Todos negaram, e Pedro disse: "Mestre, a multidão toda se aperta em volta do senhor".
46 Jesus, no entanto, disse: "Alguém certamente tocou em mim, pois senti que de mim saiu poder". 47 Quando a mulher percebeu que não poderia permanecer despercebida, começou a tremer e caiu de joelhos diante dele. Todos a ouviram explicar por que havia tocado nele e como havia sido curada de imediato. 48 Então ele disse: "Filha, sua fé a curou. Vá em paz".
2 Algumas pessoas lhe trouxeram um paralítico deitado numa maca. Ao ver a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Anime-se, filho! Seus pecados estão perdoados".
3 Alguns mestres da lei disseram a si mesmos: "Isso é blasfêmia!".
4 Jesus, percebendo o que pensavam, perguntou: "Por que vocês reagem com tanta maldade em seu coração? 5 O que é mais fácil dizer: ‘Seus pecados estão perdoados’ ou ‘Levante-se e ande’? 6 Mas eu lhes mostrarei que o Filho do Homem tem autoridade na terra para perdoar pecados". Então disse ao paralítico: "Levante-se, pegue sua maca e vá para casa".
7 O homem se levantou e foi para casa.
14 Ao pé do monte, uma grande multidão os esperava. Um homem veio, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: 15 "Senhor, tenha misericórdia de meu filho. Ele tem convulsões e sofre terrivelmente. Muitas vezes, cai no fogo ou na água. 16 Eu o trouxe a seus discípulos, mas eles não puderam curá-lo".
17 Jesus disse: "Geração incrédula e corrompida! Até quando estarei com vocês? Até quando terei de suportá-los? Tragam o menino para cá". 18 Então Jesus repreendeu o demônio, e ele saiu do menino, que ficou curado a partir daquele momento.
24 Quando Jesus e seus discípulos chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do templo abordaram Pedro e lhe perguntaram: "Seu mestre não paga o imposto do templo?".
25 "Sim, paga", respondeu Pedro. Em seguida, entrou em casa.
Antes que ele tivesse oportunidade de falar, Jesus lhe perguntou: "O que você acha, Simão? O que os reis costumam fazer: cobram impostos de seu povo ou dos povos conquistados?".
26 "Cobram dos povos conquistados", respondeu Pedro.
"Pois bem", disse Jesus. "Os cidadãos estão isentos. 27 Mas, como não queremos que se ofendam, desça até o mar e jogue o anzol. Abra a boca do primeiro peixe que pegar e ali encontrará uma moeda de prata. Pegue-a e use-a para pagar os impostos por nós dois."
50 E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita.
51 Mas Jesus disse: "Basta!". E, tocando a orelha do homem, curou-o.
31 "Assim, a que posso comparar o povo desta geração?", perguntou Jesus. 32 "Como posso descrevê-los? São como crianças que brincam na praça. Queixam-se a seus amigos:
‘Tocamos flauta,
e vocês não dançaram,
entoamos lamentos,
e vocês não choraram’.
33 Quando João Batista apareceu, não costumava comer e beber em público, e vocês disseram: ‘Está possuído por demônio’. 34 O Filho do Homem, por sua vez, come e bebe, e vocês dizem: ‘É comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e pecadores’. 35 Mas a sabedoria é comprovada pela vida daqueles que a seguem."
36 Um dos fariseus convidou Jesus para jantar. Jesus foi à casa dele e tomou lugar à mesa. 37 Quando uma mulher daquela cidade, uma pecadora, soube que ele estava jantando ali, trouxe um frasco de alabastro contendo um perfume caro.
22 Quando chegaram a Betsaida, algumas pessoas trouxeram um cego a Jesus e lhe pediram que o tocasse. 23 Ele tomou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Em seguida, cuspiu nos olhos do homem, pôs as mãos sobre ele e perguntou: "Vê alguma coisa?".
24 Recuperando aos poucos a vista, o homem respondeu: "Vejo pessoas, mas não as enxergo claramente. Parecem árvores andando".
25 Jesus pôs as mãos sobre os olhos do homem mais uma vez, e sua visão foi completamente restaurada; ele passou a ver tudo com nitidez. 26 Então Jesus se despediu dele e disse: "Ao voltar para casa, não entre no povoado".
5 Quando Jesus chegou a Cafarnaum, um oficial romano se aproximou dele e suplicou: 6 "Senhor, meu jovem servo está de cama, paralisado e com dores terríveis".
7 Jesus disse: "Vou até lá para curá-lo".
8 O oficial, porém, respondeu: "Senhor, não mereço que entre em minha casa. Basta uma ordem sua, e meu servo será curado. 9 Sei disso porque estou sob a autoridade de meus superiores e tenho autoridade sobre meus soldados. Só preciso dizer ‘Vão’, e eles vão, ou ‘Venham’, e eles vêm. E, se digo a meus escravos: ‘Façam isto’, eles o fazem".
10 Quando Jesus ouviu isso, ficou admirado e disse aos que o seguiam: "Eu lhes digo a verdade: jamais vi fé como esta em Israel! 11 E também lhes digo: muitos virão de toda parte, do leste e do oeste, e se sentarão com Abraão, Isaque e Jacó no banquete do reino dos céus. 12 Mas muitos para os quais o reino foi preparado serão lançados fora, na escuridão, onde haverá choro e ranger de dentes".
13 Então Jesus disse ao oficial romano: "Volte para casa. Tal como você creu, assim acontecerá". E o jovem servo foi curado na mesma hora.
23 Quando Jesus chegou à casa do líder da sinagoga, viu a multidão agitada e ouviu a música fúnebre. 24 "Saiam daqui!", disse ele. "A menina não está morta; está apenas dormindo." Os que estavam ali riram dele. 25 Depois que a multidão foi colocada para fora, Jesus entrou e tomou a menina pela mão, e ela se levantou.
18 Enquanto Jesus ainda falava, o líder da sinagoga local veio e se ajoelhou diante dele. "Minha filha acaba de morrer", disse. "Mas, se o senhor vier e puser as mãos sobre ela, ela viverá."
19 Então Jesus e seus discípulos se levantaram e foram com ele.
40 Um leproso veio e ajoelhou-se diante de Jesus, implorando para ser curado: "Se o senhor quiser, pode me curar e me deixar limpo".
41 Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão e tocou nele. "Eu quero", respondeu. "Seja curado e fique limpo!" 42 No mesmo instante, a lepra desapareceu e o homem foi curado.
11 apareceu uma mulher enferma por causa de um espírito impuro. Andava encurvada havia dezoito anos e não conseguia se endireitar. 12 Ao vê-la, Jesus a chamou para perto e disse: "Mulher, você está curada de sua doença!". 13 Então ele a tocou e, no mesmo instante, ela conseguiu se endireitar e começou a louvar a Deus.
37 Logo uma forte tempestade se levantou. As ondas arrebentavam sobre o barco, que começou a encher-se de água.
38 Jesus dormia na parte de trás do barco, com a cabeça numa almofada. Os discípulos o acordaram, clamando: "Mestre, vamos morrer! O senhor não se importa?".
39 Jesus despertou, repreendeu o vento e disse ao mar: "Silêncio! Aquiete-se!". De repente, o vento parou, e houve grande calmaria. 40 Então Jesus lhes perguntou: "Por que estão com medo? Ainda não têm fé?".
41 Apavorados, os discípulos diziam uns aos outros: "Quem é este homem? Até o vento e o mar lhe obedecem!".
12 Na manhã seguinte, quando saíam de Betânia, Jesus teve fome. 13 Viu que, a certa distância, havia uma figueira cheia de folhas e foi ver se encontraria figos. No entanto, só havia folhas, pois ainda não era tempo de dar frutos. 14 Então Jesus disse à árvore: "Nunca mais comam de seu fruto!". E os discípulos ouviram o que ele disse.
38 Um homem na multidão gritou: "Mestre, suplico-lhe que veja meu filho, o único que tenho! 39 Um espírito impuro se apodera dele e o faz gritar. Lança-o em convulsões e o faz espumar pela boca. Sacode-o violentamente e quase nunca o deixa em paz. 40 Supliquei a seus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram".
41 Jesus disse: "Geração incrédula e corrompida! Até quando estarei com vocês e terei de suportá-los?". Então disse ao homem: "Traga-me seu filho".
42 Quando o menino se aproximou, o demônio o derrubou no chão, numa convulsão violenta. Jesus, porém, repreendeu o espírito impuro, curou o menino e o devolveu ao pai. 43 Todos se espantaram com a grandiosidade do poder de Deus.
Enquanto todos se maravilhavam com seus
10 onde viu um homem que tinha uma das mãos deformada. Os fariseus perguntaram a Jesus: "A lei permite curar no sábado?". Esperavam que ele dissesse "sim", para que pudessem acusá-lo.
11 Jesus respondeu: "Se um de vocês tivesse uma ovelha e ela caísse num poço no sábado, não trabalharia para tirá-la de lá? 12 Quanto mais vale uma pessoa que uma ovelha! Sim, a lei permite que se faça o bem no sábado".
13 Em seguida, disse ao homem: "Estenda a mão". Ele a estendeu, e ela foi restaurada e ficou igual à outra.
20 Na manhã seguinte, quando os discípulos passaram pela figueira que Jesus tinha amaldiçoado, notaram que ela estava seca desde a raiz. 21 Pedro se lembrou do que Jesus tinha dito à árvore e exclamou: "Veja, Rabi! A figueira que o senhor amaldiçoou secou!".
22 Então Jesus disse aos discípulos: "Tenham fé em Deus. 23 Eu lhes digo a verdade: vocês poderão dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e isso acontecerá. É preciso, no entanto, crer que acontecerá, e não ter nenhuma dúvida em seu coração. 24 Digo-lhes que, se crerem que já receberam, qualquer coisa que pedirem em oração lhes será concedido. 25 Quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que seu Pai no céu também perdoe seus pecados.
25 No meio da multidão estava uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragia. 26 Tinha passado por muitas dificuldades nas mãos de vários médicos e, ao longo dos anos, gastou tudo que possuía, sem melhorar. Na verdade, havia piorado. 27 Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se por trás dele no meio da multidão e tocou em seu manto, 28 pois pensava: "Se eu apenas tocar em seu manto, serei curada". 29 No mesmo instante, a hemorragia parou, e ela sentiu em seu corpo que tinha sido curada da enfermidade.
1 Um homem chamado Lázaro estava doente. Ele morava em Betânia com suas irmãs, Maria e Marta. 2 Foi Maria, a irmã de Lázaro, que mais tarde derramou perfume caro nos pés do Senhor e os enxugou com os cabelos. 3 As duas irmãs enviaram um recado a Jesus, dizendo: "Senhor, seu amigo querido está muito doente".
4 Quando Jesus ouviu isso, disse: "A doença de Lázaro não acabará em morte. Ela aconteceu para a glória de Deus, para que o Filho de Deus receba glória por meio dela". 5 Jesus amava Marta, Maria e Lázaro. 6 Ouvindo, portanto, que Lázaro estava doente, ficou mais dois dias onde estava. 7 Depois, disse a seus discípulos: "Vamos voltar para a Judeia".
8 Os discípulos se opuseram, dizendo: "Rabi, apenas alguns dias atrás o povo da Judeia tentou apedrejá-lo. Ainda assim, o senhor vai voltar para lá?".
9 Jesus respondeu: "Há doze horas de claridade todos os dias. Durante o dia, as pessoas podem andar com segurança. Conseguem enxergar, pois têm a luz deste mundo. 10 À noite, porém, correm o risco de tropeçar, pois não há luz". 11 E acrescentou: "Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas agora vou despertá-lo".
12 Os discípulos disseram: "Senhor, se ele dorme é porque logo vai melhorar!". 13 Pensavam que Jesus falava apenas do repouso do sono, mas ele se referia à morte de Lázaro.
14 Então ele disse claramente: "Lázaro está morto.
18 De manhã, enquanto voltava para Jerusalém, Jesus teve fome. 19 Encontrando uma figueira à beira do caminho, foi ver se havia figos, mas só encontrou folhas. Então, disse à figueira: "Nunca mais dê frutos!". E, no mesmo instante, a figueira secou.
20 Quando os discípulos viram isso, ficaram admirados e perguntaram: "Como a figueira secou tão depressa?".
21 Jesus respondeu: "Eu lhes digo a verdade: se vocês tiverem fé e não duvidarem, poderão fazer o mesmo que fiz com esta figueira, e muito mais. Poderão até dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e isso acontecerá. 22 Se crerem, receberão qualquer coisa que pedirem em oração".
17 Um dos homens na multidão respondeu: "Mestre, eu lhe trouxe meu filho, que está possuído por um espírito impuro que não o deixa falar. 18 Sempre que o espírito se apodera dele, joga-o no chão, e ele espuma pela boca, range os dentes e fica rígido. Pedi a seus discípulos que expulsassem o espírito impuro, mas eles não conseguiram".
19 Jesus lhes disse: "Geração incrédula! Até quando estarei com vocês? Até quando terei de suportá-los? Tragam o menino para cá".
20 Então o trouxeram. Quando o espírito impuro viu Jesus, causou uma convulsão intensa no menino e ele caiu no chão, contorcendo-se e espumando pela boca.
21 Jesus perguntou ao pai do menino: "Há quanto tempo isso acontece com ele?".
"Desde que ele era pequeno", respondeu o pai. 22 "Muitas vezes o espírito o lança no fogo ou na água e tenta matá-lo. Tenha misericórdia de nós e ajude-nos, se puder."
23 "Se puder?", perguntou Jesus. "Tudo é possível para aquele que crê."
24 No mesmo instante, o pai respondeu: "Eu creio, mas ajude-me a superar minha incredulidade".
25 Quando Jesus viu que a multidão aumentava, repreendeu o espírito impuro, dizendo: "Espírito que impede este menino de ouvir e falar, ordeno que saia e nunca mais entre nele!".
26 O espírito gritou, causou outra convulsão intensa no menino e saiu dele. O menino parecia morto. Um murmúrio correu pela multidão: "Ele morreu". 27 Mas Jesus o tomou pela mão e o ajudou a se levantar, e ele ficou em pé.
6 Disse isso para pôr Filipe à prova, pois já sabia o que ia fazer.
7 Filipe respondeu: "Mesmo que trabalhássemos vários meses, não teríamos dinheiro suficiente para dar alimento a todos!".
8 Então um de seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, falou: 9 "Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que adianta isso para tanta gente?".
10 Jesus respondeu: "Digam ao povo que se sente". Todos se sentaram na grama que cobria o monte. Só os homens eram cerca de cinco mil. 11 Então Jesus tomou os pães, agradeceu a Deus e os repartiu entre o povo. Em seguida, fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade. 12 Depois que todos estavam satisfeitos, Jesus disse a seus discípulos: "Agora juntem os pedaços que sobraram, para que nada se desperdice". 13 Eles juntaram o que restou e encheram doze cestos com as sobras.
46 Então chegaram a Jericó. Quando Jesus e seus discípulos saíam da cidade, uma grande multidão os seguiu. Um mendigo cego chamado Bartimeu, filho de Timeu, estava sentado à beira do caminho. 47 Quando Bartimeu soube que Jesus de Nazaré estava perto, começou a gritar: "Jesus, Filho de Davi, tenha misericórdia de mim!".
48 Muitos lhe diziam aos brados: "Cale-se!".
Ele, porém, gritava ainda mais alto: "Filho de Davi, tenha misericórdia de mim!".
49 Quando Jesus o ouviu, parou e disse: "Falem para ele vir aqui".
Então chamaram o cego. "Anime-se!", disseram. "Venha, ele o está chamando!" 50 Bartimeu jogou sua capa para o lado, levantou-se de um salto e foi até Jesus.
51 "O que você quer que eu lhe faça?", perguntou Jesus.
O cego respondeu: "Rabi, quero enxergar".
52 Jesus lhe disse: "Vá, pois sua fé o curou". No mesmo instante, o homem passou a ver e seguiu Jesus pelo caminho.
18 Alguns homens vieram carregando um paralítico numa maca. Tentaram levá-lo para dentro da casa, até Jesus, 19 mas não conseguiram, por causa da multidão. Então subiram ao topo da casa e removeram uma parte do teto. Em seguida, baixaram o paralítico na maca até o meio da multidão, bem na frente dele. 20 Ao ver a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Homem, seus pecados estão perdoados".
21 Mas os fariseus e mestres da lei pensavam: "Quem ele pensa que é? Isso é blasfêmia! Somente Deus pode perdoar pecados!".
22 Jesus, sabendo o que pensavam, perguntou: "Por que vocês questionam essas coisas em seu coração? 23 O que é mais fácil dizer: ‘Seus pecados estão perdoados?’ ou ‘Levante-se e ande’? 24 Mas eu lhes mostrarei que o Filho do Homem tem autoridade na terra para perdoar pecados". Então disse ao paralítico: "Levante-se, pegue sua maca e vá para casa".
25 De imediato, à vista de todos, o homem se levantou, pegou sua maca e foi para casa louvando a Deus.
1 Assim, chegaram ao outro lado do mar, à região dos gerasenos. 2 Quando Jesus desembarcou, imediatamente um homem possuído por um espírito impuro saiu do cemitério e veio ao seu encontro. 3 Esse homem morava entre as cavernas usadas como túmulos e ninguém conseguia detê-lo, nem mesmo com correntes. 4 Sempre que era acorrentado e algemado, quebrava as algemas dos pulsos e despedaçava as correntes dos pés. Ninguém era forte o suficiente para dominá-lo. 5 Dia e noite, vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e cortando-se com pedras.
6 Quando o homem viu Jesus, ainda a certa distância, correu ao seu encontro e se curvou diante dele. 7 Então soltou um forte grito: "Por que vem me importunar, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Em nome de Deus, suplico que não me torture!". 8 Pois Jesus já havia falado ao espírito: "Saia deste homem, espírito impuro!".
9 Jesus lhe perguntou: "Qual é o seu nome?".
Ele respondeu: "Meu nome é Legião, porque há muitos de nós dentro deste homem". 10 E os espíritos impuros suplicaram repetidamente que ele não os enviasse a algum lugar distante.
11 Havia uma grande manada de porcos pastando num monte ali perto. 12 "Mande-nos para aqueles porcos", imploraram os espíritos. "Deixe que entremos neles."
13 Jesus lhes deu permissão. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos, e toda a manada, cerca de dois mil porcos, se atirou pela encosta íngreme do monte para dentro do mar e se afogou.
14 Os que cuidavam dos porcos fugiram para uma cidade próxima e para seus arredores, espalhando a notícia. O povo correu para ver o que havia ocorrido.
11 Dirigindo-se a Jerusalém, Jesus chegou à fronteira entre a Galileia e Samaria. 12 Ao entrar num povoado dali, dez leprosos, mantendo certa distância, 13 clamaram: "Jesus, Mestre, tenha misericórdia de nós!".
14 Ele olhou para eles e disse: "Vão e apresentem-se aos sacerdotes". E, enquanto eles iam, foram curados da lepra.
15 Um deles, ao ver-se curado, voltou a Jesus, louvando a Deus em alta voz. 16 Lançou-se a seus pés, agradecendo-lhe pelo que havia feito. Esse homem era samaritano.
17 Jesus perguntou: "Não curei dez homens? Onde estão os outros nove? 18 Ninguém voltou para dar glórias a Deus, exceto este estrangeiro?". 19 E disse ao homem: "Levante-se e vá. Sua fé o curou".
1 Naqueles dias, outra grande multidão se reuniu e, mais uma vez, o povo ficou sem comida. Jesus chamou os discípulos e disse: 2 "Tenho compaixão dessa gente. Estão aqui comigo há três dias e não têm mais nada para comer. 3 Se eu os mandar embora com fome, desmaiarão no caminho. Alguns vieram de longe".
4 Os discípulos disseram: "Como conseguiremos comida suficiente neste lugar deserto para alimentá-los?".
5 Jesus perguntou: "Quantos pães vocês têm?".
"Sete", responderam eles.
6 Então Jesus mandou todo o povo sentar-se no chão. Tomou os sete pães, agradeceu a Deus e os partiu em pedaços. Em seguida, entregou-os aos discípulos, que os distribuíram à multidão. 7 Eles encontraram, ainda, alguns peixinhos; Jesus também os abençoou e mandou que os discípulos os distribuíssem.
8 Todos comeram à vontade. Depois, os discípulos recolheram sete cestos grandes com as sobras. 9 Naquele dia, havia cerca de quatro mil homens na multidão. Após comerem, Jesus os mandou para casa.
38 Depois de sair da sinagoga naquele dia, Jesus foi à casa de Simão, onde encontrou a sogra dele muito doente, com febre alta. Quando os presentes suplicaram por ela, 39 Jesus se pôs ao lado da cama e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou de imediato e passou a servi-los.
1 Estando Jesus à beira do lago de Genesaré, grandes multidões se apertavam em volta dele para ouvir a palavra de Deus. 2 Ele notou que, junto à praia, havia dois barcos vazios, deixados por pescadores que lavavam suas redes. 3 Entrou num dos barcos e pediu a Simão, seu dono, que o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se no barco e dali ensinou as multidões.
4 Quando terminou de falar, disse a Simão: "Agora vá para onde é mais fundo e lancem as redes para pescar".
5 Simão respondeu: "Mestre, trabalhamos duro a noite toda e não pegamos nada. Mas, por ser o senhor quem nos pede, vou lançar as redes novamente". 6 Dessa vez, as redes ficaram tão cheias de peixes que começaram a se rasgar. 7 Então pediram ajuda aos companheiros do outro barco, e logo os dois barcos estavam tão cheios de peixes que quase afundaram.
8 Quando Simão Pedro se deu conta do que havia acontecido, caiu de joelhos diante de Jesus e disse: "Por favor, Senhor, afaste-se de mim, porque sou homem pecador". 9 Pois ele e seus companheiros ficaram espantados com a quantidade de peixes que haviam pescado, 10 assim como seus sócios, Tiago e João, filhos de Zebedeu.
Jesus respondeu a Simão: "Não tenha medo! De agora em diante, você será pescador de gente". 11 E, assim que chegaram à praia, deixaram tudo e seguiram Jesus.
22 Certo dia, Jesus disse a seus discípulos: "Vamos para o outro lado do mar". Assim, entraram num barco e partiram. 23 Durante a travessia, Jesus caiu no sono. Logo, porém, veio sobre o mar uma forte tempestade. O barco começou a se encher de água, colocando-os em grande perigo.
24 Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Mestre, Mestre, vamos morrer!".
Quando Jesus despertou, repreendeu o vento e as ondas violentas. A tempestade parou, e tudo se acalmou. 25 Então ele lhes perguntou: "Onde está a sua fé?".
Admirados e temerosos, os discípulos diziam entre si: "Quem é este homem? Quando ele ordena, até os ventos e o mar lhe obedecem!".
26 Então chegaram à região dos gadarenos, do outro lado do mar da Galileia.
12 No fim da tarde, os Doze se aproximaram e lhe disseram: "Mande as multidões aos povoados e campos vizinhos, para que encontrem comida e abrigo para passar a noite, pois estamos num lugar isolado".
13 Jesus, porém, disse: "Providenciem vocês mesmos alimento para eles".
"Temos apenas cinco pães e dois peixes", responderam. "Ou o senhor espera que compremos comida para todo esse povo?" 14 Havia ali cerca de cinco mil homens.
Jesus respondeu: "Digam a eles que se sentem em grupos de cinquenta". 15 Os discípulos seguiram sua instrução, e todos se sentaram. 16 Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e os abençoou. Então, partiu-os em pedaços e os entregou aos discípulos para que distribuíssem ao povo. 17 Todos comeram à vontade, e os discípulos encheram ainda doze cestos com as sobras.
35 Quando Jesus se aproximava de Jericó, havia um mendigo cego sentado à beira do caminho. 36 Ao ouvir o barulho da multidão que passava, perguntou o que estava acontecendo. 37 Disseram-lhe que Jesus de Nazaré estava passando por ali. 38 Então começou a gritar: "Jesus, Filho de Davi, tenha misericórdia de mim!".
39 Os que estavam mais à frente o repreendiam e ordenavam que se calasse. Mas ele gritava ainda mais alto: "Filho de Davi, tenha misericórdia de mim!".
40 Então Jesus parou e ordenou que lhe trouxessem o homem. Quando ele se aproximou, Jesus lhe perguntou: 41 "O que você quer que eu lhe faça?".
"Senhor, eu quero ver!", respondeu o homem.
42 E Jesus disse: "Receba a visão! Sua fé o curou". 43 No mesmo instante, o homem passou a enxergar, e seguia Jesus, louvando a Deus. E todos que presenciaram isso também louvavam a Deus.
32 Quando partiram, foi levado a Jesus um homem que não conseguia falar porque estava possuído por um demônio. 33 O demônio foi expulso e, em seguida, o homem começou a falar. As multidões ficaram admiradas. "Jamais aconteceu algo parecido em Israel!", exclamavam.
20 Nesse instante, uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragia se aproximou por trás dele e tocou na borda de seu manto, 21 pois pensava: "Se eu apenas tocar em seu manto, serei curada".
22 Jesus se voltou e, quando a viu, disse: "Filha, anime-se! Sua fé a curou". A partir daquele momento, a mulher ficou curada.
49 Enquanto Jesus ainda falava com a mulher, chegou um mensageiro da casa de Jairo, o líder da sinagoga, a quem disse: "Sua filha morreu. Não incomode mais o mestre".
50 Ao ouvir isso, Jesus disse a Jairo: "Não tenha medo. Apenas creia, e ela será curada".
51 Quando chegaram à casa de Jairo, Jesus não deixou que ninguém o acompanhasse, exceto Pedro, João, Tiago e o pai e a mãe da menina. 52 A casa estava cheia de gente chorando e se lamentando, mas ele disse: "Parem de chorar! Ela não está morta; está apenas dormindo".
53 A multidão riu dele, pois todos sabiam que ela havia morrido. 54 Então Jesus a tomou pela mão e disse em voz alta: "Menina, levante-se!". 55 Naquele momento, ela voltou à vida e levantou-se de imediato. Então Jesus ordenou que dessem alguma coisa para ela comer. 56 Os pais dela ficaram maravilhados, mas Jesus insistiu que não contassem a ninguém o que havia acontecido.
1 Depois disso, Jesus voltou a Jerusalém para uma das festas religiosas dos judeus. 2 Dentro da cidade, junto à porta das Ovelhas, ficava o tanque de Betesda, com cinco pátios cobertos. 3 Ficavam ali cegos, mancos e paralíticos, uma multidão de enfermos, esperando um movimento da água, 4 pois um anjo do Senhor descia de vez em quando e agitava a água. O primeiro que entrava no tanque após a água ser agitada era curado de qualquer enfermidade que tivesse. 5 Um dos homens ali estava doente havia 38 anos. 6 Quando Jesus o viu e soube que estava enfermo por tanto tempo, perguntou-lhe: "Você gostaria de ser curado?".
7 O homem respondeu: "Não consigo, senhor, pois não tenho quem me coloque no tanque quando a água se agita. Alguém sempre chega antes de mim".
8 Jesus lhe disse: "Levante-se, pegue sua maca e ande!".
9 No mesmo instante, o homem ficou curado. Ele pegou sua maca e começou a andar. Uma vez que esse milagre aconteceu no sábado,
1 Em outra ocasião, Jesus entrou na sinagoga e notou que havia ali um homem com uma das mãos deformada. 2 Os inimigos de Jesus o observavam atentamente. Se ele curasse a mão do homem, planejavam acusá-lo, pois era sábado.
3 Jesus disse ao homem com a mão deformada: "Venha e fique diante de todos". 4 Em seguida, voltou-se para seus críticos e perguntou: "O que a lei permite fazer no sábado? O bem ou o mal? Salvar uma vida ou destruí-la?". Eles ficaram em silêncio.
5 Jesus olhou para os que estavam ao seu redor, irado e muito triste pelo coração endurecido deles. Então disse ao homem: "Estenda a mão". O homem estendeu a mão, e ela foi restaurada.
28 Quando Jesus chegou ao outro lado do mar, à região dos gadarenos, dois homens possuídos por demônios saíram do cemitério e foram ao seu encontro. Eram tão violentos que ninguém podia passar por ali.
29 Eles começaram a gritar: "Por que vem nos importunar, Filho de Deus? Veio aqui para nos atormentar antes do tempo determinado?".
30 A certa distância deles, havia uma grande manada de porcos pastando. 31 Então os demônios suplicaram: "Se vai nos expulsar, mande-nos entrar naquela manada de porcos".
32 "Vão!", ordenou Jesus. Os demônios saíram dos homens e entraram nos porcos, e toda a manada se atirou pela encosta íngreme do monte para dentro do mar e se afogou.
33 Os que cuidavam dos porcos fugiram para uma cidade próxima e contaram a todos o que havia ocorrido com os homens possuídos por demônios. 34 Os habitantes da cidade saíram ao encontro de Jesus e suplicaram que ele fosse embora da região.
48 Ele viu que estavam em apuros, remando com força e lutando contra o vento e as ondas. Por volta das três da madrugada, Jesus foi até eles caminhando sobre o mar. Sua intenção era passar por eles, 49 mas, quando o avistaram caminhando sobre as águas, gritaram de pavor, pensando que fosse um fantasma. 50 Ficaram todos aterrorizados ao vê-lo.
Imediatamente, porém, Jesus lhes disse: "Não tenham medo! Coragem, sou eu!". 51 Em seguida, subiu no barco e o vento parou. Os discípulos ficaram admirados,
25 Por volta das três da madrugada, Jesus foi até eles, caminhando sobre as águas.
41 Então um homem chamado Jairo, um dos líderes da sinagoga local, veio e se prostrou aos pés de Jesus, suplicando que ele fosse à sua casa. 42 Sua única filha, de cerca de doze anos, estava à beira da morte.
Jesus o acompanhou, cercado pela multidão.
46 Enquanto Jesus viajava pela Galileia, chegou a Caná, onde tinha transformado água em vinho. Perto dali, em Cafarnaum, havia um oficial do governo cujo filho estava muito doente. 47 Quando soube que Jesus viera da Judeia para a Galileia, foi até ele e suplicou que fosse a Cafarnaum para curar seu filho, que estava à beira da morte.
48 Jesus exclamou: "Jamais crerão, a menos que vejam sinais e maravilhas!".
49 O oficial implorou: "Senhor, por favor, venha antes que meu filho morra".
50 "Volte!", disse Jesus. "Seu filho viverá." O homem creu nas palavras de Jesus e partiu para casa.
51 Enquanto estava a caminho, alguns de seus servos vieram a seu encontro com a notícia de que seu filho estava vivo e bem. 52 Ele perguntou quando o menino havia começado a melhorar, e eles responderam: "Ontem à tarde, à uma hora, a febre subitamente desapareceu!". 53 Então o pai percebeu que havia sido naquele exato momento que Jesus tinha dito: "Seu filho viverá". E o oficial e todos de sua casa creram em Jesus. 54 Esse foi o segundo sinal que Jesus realizou na Galileia, depois que veio da Judeia.
14 Certo dia, Jesus expulsou um demônio que deixava um homem mudo e, quando o demônio saiu, o homem começou a falar. A multidão ficou admirada,
32 Pedro e os outros lutavam contra o sono, mas acabaram despertando e viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. 33 Quando Moisés e Elias iam se retirando, Pedro, sem saber o que dizia, falou: "Mestre, é maravilhoso estarmos aqui! Vamos fazer três tendas: uma será sua, uma de Moisés e outra de Elias".
1 Enquanto caminhava, Jesus viu um homem cego de nascença. 2 Seus discípulos perguntaram: "Rabi, por que este homem nasceu cego? Foi por causa de seus próprios pecados ou dos pecados de seus pais?".
3 Jesus respondeu: "Nem uma coisa nem outra. Isso aconteceu para que o poder de Deus se manifestasse nele. 4 Devemos cumprir logo as tarefas que nos foram dadas por aquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar. 5 Mas, enquanto estou aqui no mundo, eu sou a luz do mundo".
6 Depois de dizer isso, Jesus cuspiu no chão, misturou a terra com saliva e aplicou-a nos olhos do cego. 7 Em seguida, disse: "Vá lavar-se no tanque de Siloé" (que significa "enviado"). O homem foi, lavou-se e voltou enxergando.
23 Em seguida, Jesus entrou no barco, e seus discípulos o acompanharam. 24 De repente, veio sobre o mar uma tempestade violenta, com ondas que cobriam o barco. Jesus, no entanto, dormia. 25 Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Senhor, salve-nos! Vamos morrer!".
26 "Por que vocês estão com medo?", perguntou ele. "Como é pequena a sua fé!" Então levantou-se, repreendeu o vento e o mar, e houve grande calmaria.
27 Os discípulos ficaram admirados. "Quem é este homem?", diziam eles. "Até os ventos e o mar lhe obedecem!"