1 Deus não se esqueceu de Noé e de toda a vida animal que estava na embarcação. Fez soprar um vento forte, e as águas começaram a baixar. Os reservatórios profundos do mundo estancaram-se e aquela chuva torrencial parou.

3 A cheia começou gradualmente a baixar de tal forma que

4 passados os cento e cinquenta dias da sua duração, a embarcação tocou no cimo do monte Ararat, ficando aí.

5 Três meses após, as águas continuaram a descer e deixaram aparecer outros cimos de montanhas.

6 Ao fim de mais quarenta dias Noé abriu a janela que tinha feito na parte superior da construção, e soltou um corvo que voava e voltava até que a terra se secou. Entretanto enviou também uma pomba para ver se já haveria alguma parte seca. A pomba contudo não achou nada onde poisar e voltou para a embarcação, porque o nível das águas ainda era muito elevado. Noé estendeu a mão e tomou-a para dentro.

10 Esperou então sete dias e soltou de novo a pomba. Desta vez ela só voltou ao cair da tarde, e trazia no bico uma folha de oliveira. Noé concluiu assim que as águas estavam a descer deveras. Deixou passar ainda mais uma semana, soltou de novo a pomba, mas desta vez ela não voltou!

13 Passaram-se ainda vinte e nove dias depois disso, e Noé então levantou a cobertura da construção e verificou que as águas tinham descido totalmente. Ao fim de mais oito semanas a terra estava completamente seca.

15 Então Deus disse a Noé:

16 Podem sair todos, tu e a tua família. Deixa sair igualmente os animais todos, por toda a parte, de forma a que se reproduzam abundantemente na terra.

18 E assim a embarcação em breve ficou vazia dos seus habitantes, tanto da família de Noé como daqueles animais de toda a espécie.

20 Noé construiu um altar e sacrificou nele alguns dos animais que Deus lhe tinha indicado para esse fim. O Senhor ficou satisfeito com esse sacrifício e disse: Nunca mais voltarei a amaldiçoar a terra, destruindo assim tudo o que vive, ainda que a inclinação do ser humano seja sempre para o mal, mesmo desde a sua infância, e ainda que ele continue sempre só a praticar o mal. Enquanto a Terra durar sempre há-de haver tempo de sementeiras e de colheitas, frio e calor, Inverno e Verão, tal como há dia e noite.

1 Então Deus lembrou-se de Noé e de todos os animais selvagens e rebanhos domésticos que estavam com ele na arca, e enviou então um vento sobre a terra, e as águas começaram a baixar.

2 As fontes das profundezas e as comportas do céu se fecharam, e a chuva parou.

3 As águas foram baixando pouco a pouco sobre a terra. Ao fim de cento e cinqüenta dias, as águas tinham diminuído,

4 e, no décimo sétimo dia do sétimo mês, a arca pousou nas montanhas de Ararate.

5 As águas continuaram a baixar até o décimo mês, e no primeiro dia do décimo mês apareceram os topos das montanhas.

6 Passados quarenta dias, Noé abriu a janela que fizera na arca.

7 Esperando que a terra já tivesse aparecido, Noé soltou um corvo, mas este ficou dando voltas.

8 Depois soltou uma pomba para ver se as águas tinham diminuído na superfície da terra.

9 Mas a pomba não encontrou lugar onde pousar os pés porque as águas ainda cobriam toda a superfície da terra e, por isso, voltou para a arca, a Noé. Ele estendeu a mão para fora, apanhou a pomba e a trouxe de volta para dentro da arca.

10 Noé esperou mais sete dias e soltou novamente a pomba.

11 Ao entardecer, quando a pomba voltou, trouxe em seu bico uma folha nova de oliveira. Noé então ficou sabendo que as águas tinham diminuído sobre a terra.

12 Esperou ainda outros sete dias e de novo soltou a pomba, mas desta vez ela não voltou.

13 No primeiro dia do primeiro mês do ano seiscentos e um da vida de Noé, secaram-se as águas na terra. Noé então removeu o teto da arca e viu que a superfície da terra estava seca.

14 No vigésimo sétimo dia do segundo mês, a terra estava completamente seca.

15 Então Deus disse a Noé:

16 "Saia da arca, você e sua mulher, seus filhos e as mulheres deles.

17 Faça que saiam também todos os animais que estão com você: as aves, os animais grandes e os animais pequenos que se movem rente ao chão. Faça-os sair para que se espalhem pela terra, sejam férteis e se multipliquem".

18 Então Noé saiu da arca com sua mulher e seus filhos e as mulheres deles,

19 e com todos os animais grandes, todos os animais pequenos que se movem rente ao chão e todas as aves. Tudo o que se move sobre a terra saiu da arca, uma espécie após outra.

20 Depois Noé construiu um altar dedicado ao Senhor e, tomando alguns animais e aves puros, ofereceu-os como holocausto, queimando-os sobre o altar.

21 O Senhor sentiu o aroma agradável e disse a si mesmo: "Nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do homem, pois o seu coração é inteiramente inclinado para o mal desde a infância. E nunca mais destruirei todos os seres vivos como fiz desta vez.

22 "Enquanto durar a terra, plantio e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite jamais cessarão".