1 Então o Senhor disse a Moisés:
2 Faz duas trombetas de prata batida, para com elas convocares o povo para uma reunião, ou para levantarem o acampamento. Quando ambas as trombetas tocarem ao mesmo tempo, o povo ficará a saber que deverá juntar-se à entrada do tabernáculo. Se for uma só a tocar, então é porque são só convocados os chefes das tribos para virem ter contigo.
5 Serão também precisos toques diferentes para distinguir entre a convocação de toda a assembleia do povo e o sinal de levantar o acampamento e continuar a marcha. Então, quando se tratar do sinal de prosseguir a deslocação, as tribos que estão a oriente do tabernáculo serão as primeiras a partir; ao segundo sinal, ir-se-ão as que estão ao sul. Só aos sacerdotes é permitido tocar as trombetas. É uma ordem permanente, a ser seguida por toda as gerações vindouras.
9 Quando chegarem à terra prometida e tiverem de combater, Deus vos ouvirá e vos salvará dos vossos inimigos quando tocarem em sinal de alarme, com estas duas trombetas. Usem-nas pois, igualmente em tempos de alegria como por exemplo nas vossas festividades anuais, assim como no início de cada mês, para se alegrarem com os vossos holocaustos e sacrifícios de paz, como memorial para o povo de Israel da aliança que Deus fez convosco. Eu sou Jeová, o vosso Deus.
11 A nuvem ergueu-se então sobre o tabernáculo no dia 20 do segundo mês do segundo ano após a saída de Israel do Egipto; e foi assim que os Israelitas deixaram o deserto do Sinai, seguindo a nuvem até ela se deter sobre o deserto de Parã. Esta foi então a sua primeira deslocação após terem recebido as instruções que o Senhor deu a Moisés respeitantes às viagens que teriam de realizar.
14 À cabeça da coluna ia a tribo de Judá, agrupada atrás do seu pendão, e conduzida por Nassom, o filho de Aminadabe. Logo a seguir vinha a tribo de Issacar, chefiada por Netanel, filho de Zuar, e após eles, a tribo de Zebulão, com Eliabe (filho de Helom) à frente.
17 O tabernáculo fora pois desarmado; e os homens dos grupos de Gerson e de Merari, da tribo de Levi, vinham logo a seguir na linha de marcha, transportando o tabernáculo aos ombros.
18 Vinha a seguir a bandeira do campo de Rúben, com Elizur, filho de Sedeur, conduzindo o povo. E depois era a tribo de Simeão, trazendo à cabeça Selumiel, filho de Zurisadai; e após eles, a tribo de Gad, com Eliasafe, filho de Deuel.
21 Seguiam-se-lhes os coatitas, carregando com os objectos que lhes competiam, do interior do santuário. Quando estes chegavam ao novo local, já os outros tinham montado a estrutura do tabernáculo.
22 A seguir, na ordem da coluna, vinha a tribo de Efraim, sob a sua bandeira, conduzindo por Elisama, filho de Amiude; e depois a tribo de Manassés, com Gamaliel (filho de Pedazur) à frente, e a tribo de Benjamim, levados por Abidã, filho de Gideoni. A coluna fechava com as seguinte três tribos, ordenadas assim: Dan sob a chefia de Alezer, filho de Amisadai; Aser, com Pagiel, filho de Ocrã, como chefe; e Naftali, conduzidos por Airá, filho de Enã.
28 Esta era a ordem pela qual se deslocavam as tribos.
29 Um dia Moisés disse para o seu cunhado Hobabe, filho de Reuel, midianita, sogro de Moisés: Estamos, enfim, a caminhar para a terra prometida! Vem connosco e te faremos bem. Olha que o Senhor fez promessas maravilhosas a Israel!
30 Mas ele respondeu-lhe: Não, eu tenho de regressar à minha terra e à minha família.
31 Fica connosco, insistiu Moisés, porque, sendo que conheces bem todos os caminhos do deserto, seria uma grande ajuda para nós. Já sabes, se vieres, partilharás connosco de todas as boas coisas que o Senhor nos der e nos fizer.
33 E assim viajaram durante três dias, após terem deixado o monte do Senhor, levando a arca à cabeça da coluna, para lhes mostrar o local onde deviam parar.
34 Era de dia quando iniciaram a marcha, com a nuvem deslocando-se à frente deles.
35 E quando a arca partia, Moisés dizia: Levanta-te, Senhor, e dispersa os teus inimigos! Que fujam diante de ti!
36 Assim também, quando a arca tornava a ser posta no chão, dizia: Volta, Senhor, para os milhares de Israel!
1 O Senhor disse a Moisés:
2 "Faça duas cornetas de prata batida a fim de usá-las para reunir a comunidade e para dar aos acampamentos o sinal para partirem.
3 Quando as duas cornetas tocarem, a comunidade inteira se reunirá diante de você, à entrada da Tenda do Encontro.
4 Se apenas uma tocar, os líderes, chefes dos clãs de Israel, se reunirão diante de você.
5 Quando a corneta der um toque de alerta, as tribos acampadas a leste deverão partir.
6 Ao som do segundo toque, os acampamentos do lado sul partirão. O toque de alerta será o sinal para partir.
7 Para reunir a assembléia, faça soar as cornetas, mas não com o mesmo toque.
8 "Os filhos de Arão, os sacerdotes, tocarão as cornetas. Este é um decreto perpétuo para vocês e para as suas gerações.
9 Quando em sua terra vocês entrarem em guerra contra um adversário que os esteja oprimindo, toquem as cornetas; e o Senhor, o Deus de vocês se lembrará de vocês e os libertará dos seus inimigos.
10 Também em seus dias festivos, nas festas fixas e no primeiro dia de cada mês, vocês deverão tocar as cornetas por ocasião dos seus holocaustos e das suas ofertas de comunhão, e elas serão um memorial em favor de vocês perante o seu Deus. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês".
11 No vigésimo dia do segundo mês do segundo ano, a nuvem se levantou de cima do tabernáculo que guarda as tábuas da aliança.
12 Então os israelitas partiram do deserto do Sinai e viajaram por etapas, até que a nuvem pousou no deserto de Parã.
13 Assim partiram pela primeira vez, conforme a ordem do Senhor anunciada por Moisés.
14 Os exércitos do acampamento de Judá partiram primeiro, junto à sua bandeira. Naassom, filho de Aminadabe, estava no comando.
15 Natanael, filho de Zuar, comandava os exércitos da tribo de Issacar,
16 e Eliabe, filho de Helom, chefiava os exércitos da tribo de Zebulom.
17 Quando o tabernáculo era desmontado, os gersonitas e os meraritas o carregavam e partiam.
18 Os exércitos do acampamento de Rúben partiram em seguida, junto à sua bandeira. Elizur, filho de Sedeur, estava no comando.
19 Selumiel, filho de Zurisadai, comandava os exércitos da tribo de Simeão,
20 e Eliasafe, filho de Deuel, chefiava os exércitos da tribo de Gade.
21 Então os coatitas partiam carregando as coisas sagradas. Antes que eles chegassem, o tabernáculo já deveria estar armado.
22 Os exércitos do acampamento de Efraim partiram em seguida, junto à sua bandeira. Elisama, filho de Amiúde, estava no comando.
23 Gamaliel, filho de Pedazur, comandava os exércitos da tribo de Manassés,
24 e Abidã, filho de Gideoni, os exércitos da tribo de Benjamim.
25 Finalmente, partiram os exércitos do acampamento de Dã, junto à sua bandeira, como retaguarda para todos os acampamentos. Aieser, filho de Amisadai, estava no comando.
26 Pagiel, filho de Ocrã, comandava os exércitos da tribo de Aser,
27 e Aira, filho de Enã, a divisão da tribo de Naftali.
28 Essa era a ordem que os exércitos israelitas seguiam quando se punham em marcha.
29 Então Moisés disse a Hobabe, filho do midianita Reuel, sogro de Moisés: "Estamos partindo para o lugar sobre o qual o Senhor disse: ‘Eu o darei a vocês’. Venha conosco e lhe trataremos bem, pois o Senhor prometeu boas coisas para Israel".
30 Ele respondeu: "Não, não irei; voltarei para a minha terra e para o meu povo".
31 Moisés, porém, disse: "Por favor, não nos deixe. Você sabe onde devemos acampar no deserto e pode ser o nosso guia.
32 Se vier conosco, partilharemos com você todas as coisas boas que o Senhor nos der".
33 Então eles partiram do monte do Senhor e viajaram três dias. A arca da aliança do Senhor foi à frente deles durante aqueles três dias para encontrar um lugar para descansarem.
34 A nuvem do Senhor estava sobre eles de dia, sempre que partiam de um acampamento.
35 Sempre que a arca partia, Moisés dizia: "Levanta-te, ó Senhor! Sejam espalhados os teus inimigos e fujam de diante de ti os teus adversários".
36 Sempre que a arca parava, ele dizia: "Volta, ó Senhor, para os incontáveis milhares de Israel".