1 São mais estas as instruções do Senhor a Moisés:
2 Informa o povo de Israel de que deverão pôr fora do seu acampamento todos os leprosos, todos os que tiveram um corrimento, ou que se tenham tornado impuros por terem tocado num morto. Isto aplica-se tanto a homens como a mulheres. Afastem-nos pois para que não contaminem o acampamento onde vivo no meio de vocês.
4 A estas instruções foi portanto dado cumprimento.
5 Então o Senhor disse a Moisés:
6 Diz ao povo de Israel que quando alguém, homem ou mulher, transgredir contra o Senhor, faltando a um compromisso financeiro que tiver tomado, isso é um pecado. Terá de confessar o seu pecado e pagar à pessoa lesada a totalidade daquilo que defraudou, juntando ainda mais vinte por cento. E se esta última já tiver morrido, e não houver parentes próximos a quem a dívida seja paga, deverá entregar esse montante ao sacerdote, juntamente com o cordeiro para a expiação da culpa. Aliás, sempre que o povo de Israel trouxer um donativo ao Senhor, este deverá ser sempre apresentado aos sacerdotes.
11 Falou mais o Senhor a Moisés:
12 Diz ao povo de Israel que se uma mulher cometer adultério, mas se não houver provas nem testemunhas, e o seu marido tiver ciúmes e suspeitas dela, trará a sua mulher ao sacerdote com uma oferta, por ela, de três litros de farinha de cevada sem azeite nem incenso misturado - porque se trata de uma oferta de suspeitas - a fim de trazer à luz a verdade, e ver se ela é realmente culpada ou não.
16 O sacerdote deverá trazê-la diante do Senhor, porá água santa num jarro, misturando-lhe pó apanhado de chão do tabernáculo. Depois desliga-lhe os cabelos e põe-lhe a oferta nas mãos a fim de verificar se as suspeitas do marido são ou não justificadas. O sacerdote ficará na frente dela, segurando no jarro de água amarga que traz consigo maldição. Mandá-la-á jurar que está inocente, e dir-lhe-á: 'Se mais nenhum homem dormiu contigo além do teu marido, ficarás livre dos efeitos desta água amarga que te trará maldição. Mas se na verdade cometeste adultério, então o Senhor fará de ti uma maldição entre o teu povo, porque o teu interior se estragará, e o teu corpo inchará.' A mulher terá então de responder, 'Sim, que assim seja.'
23 O sacerdote escreverá estas maldições num livro e as apagará com aquela àgua; água essa que, quando a mulher vier a bebê-la, lhe provocará amargos no interior (no caso de estar culpada).
25 O sacerdote tomará a oferta de suspeitas das mãos dela e movê-la-á na presença do Senhor, levando-a depois para o altar. Tomará um punhado dessa farinha, fazendo queimar essa porção no altar, e nessa altura então dará a água a beber à mulher. Se esta se tiver manchado, cometendo adultério contra o seu marido, a água lhe fará amargos no interior, ficará com o corpo inchado e ficará estéril; tornar-se-á uma maldição no meio do povo. Mas se pelo contrário ela estiver isenta de culpa e não tiver cometido adultério nenhum contra o seu esposo, não sofrerá incómodo algum e poderá ficar a ter filhos.
29 Esta é pois a lei respeitante a um marido que tenha suspeitas que a sua mulher se tenha eventualmente conduzido levianamente, para determinar se ela lhe tem sido ou não infiel. Ele a trará diante do Senhor e o sacerdote fará aquilo que foi descrito acima. O seu marido nunca deverá ser julgado por causa da doença com que ela tiver sido amaldiçoada, porque só ela é responsável de tal coisa.
1 O Senhor disse a Moisés:
2 "Ordene aos israelitas que mandem para fora do acampamento todo aquele que tiver lepra, ou que tiver um fluxo, ou que se tornar impuro por tocar um cadáver.
3 Mande-os para fora do acampamento tanto homens como mulheres, para que não contaminem o seu próprio acampamento, onde habito entre eles".
4 Os israelitas assim fizeram e os mandaram para fora do acampamento, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
5 E o Senhor disse a Moisés:
6 "Diga aos israelitas: Quando um homem ou uma mulher prejudicar outra pessoa e, portanto, ofender ao Senhor, será culpado.
7 Confessará o pecado que cometeu, fará restituição total, acrescentará um quinto a esse valor e entregará tudo isso a quem ele prejudicou.
8 Mas, se o prejudicado não tiver nenhum parente próximo para receber a restituição, esta pertencerá ao Senhor e será entregue ao sacerdote, juntamente com o carneiro com o qual se faz propiciação pelo culpado.
9 Todas as contribuições, ou seja, todas as dádivas sagradas que os israelitas trouxerem ao sacerdote, pertencerão a ele.
10 As dádivas sagradas de cada pessoa pertencem a ela, mas o que ela der ao sacerdote pertencerá ao sacerdote".
11 Então o Senhor disse a Moisés:
12 "Diga o seguinte aos israelitas: Se a mulher de alguém se desviar e lhe for infiel,
13 e outro homem deitar-se com ela, e isso estiver oculto de seu marido, e a impureza dela não for descoberta, por não haver testemunha contra ela nem tiver ela sido pega no ato;
14 e se o marido dela tiver ciúmes e suspeitar de sua mulher, esteja ela pura ou impura,
15 ele a levará ao sacerdote, com uma oferta de um jarro de farinha de cevada em favor dela. Não derramará azeite nem porá incenso sobre a farinha, porque é uma oferta de cereal pelo ciúme, para que se revele a verdade sobre o pecado.
16 "O sacerdote trará a mulher e a colocará perante o Senhor.
17 Então apanhará um pouco de água sagrada num jarro de barro e colocará na água um pouco do pó do chão do tabernáculo.
18 Depois de colocar a mulher perante o Senhor, o sacerdote soltará o cabelo dela e porá nas mãos dela a oferta memorial, a oferta pelo ciúme, enquanto ele mesmo terá em sua mão a água amarga que traz maldição.
19 Então o sacerdote fará a mulher jurar e lhe dirá: Se nenhum outro homem se deitou com você e se você não foi infiel nem se tornou impura enquanto casada, que esta água amarga que traz maldição não lhe faça mal.
20 Mas, se você foi infiel enquanto casada e se contaminou por ter se deitado com um homem que não é seu marido —
21 então o sacerdote fará a mulher pronunciar este juramento com maldição — que o Senhor faça de você objeto de maldição e de desprezo no meio do povo fazendo que a sua barriga inche e que você jamais tenha filhos.
22 Que esta água que traz maldição entre em seu corpo, inche a sua barriga e a impeça de ter filhos. "Então a mulher dirá: ‘Amém. Assim seja’.
23 "O sacerdote escreverá essas maldições num documento e depois as lavará na água amarga.
24 Ele a fará beber a água amarga que traz maldição, e essa água entrará nela, causando-lhe amargo sofrimento.
25 O sacerdote apanhará das mãos dela a oferta de cereal pelo ciúme, a moverá ritualmente perante o Senhor e a trará ao altar.
26 Então apanhará um punhado da oferta de cereal como oferta memorial e a queimará sobre o altar; depois disso fará a mulher beber a água.
27 Se ela houver se contaminado, sendo infiel ao seu marido, quando o sacerdote fizer que ela beba a água que traz maldição, essa água entrará nela e causará um amargo sofrimento; sua barriga inchará e ela, incapaz de ter filhos, se tornará objeto de maldição entre o seu povo.
28 Se, porém, a mulher não houver se contaminado, mas estiver pura, não sofrerá punição e será capaz de ter filhos.
29 "Esse é, pois, o ritual quanto ao ciúme, quando uma mulher for infiel e se contaminar enquanto casada,
30 ou quando o ciúme se apoderar de um homem porque suspeita de sua mulher. O sacerdote a colocará perante o Senhor e a fará passar por todo esse ritual.
31 Se a suspeita não se confirmar, o marido estará inocente, do contrário a mulher sofrerá as conseqüências da sua iniqüidade".