2 Livra-me desta gente que pratica a iniquidade e o crime.
4 Agitam-se e têm pressa de me liquidarem, ainda que sem razão nenhuma para tal.
5 Olha para o que está a acontecer, Senhor, e desperta para me ajudares! Ao mesmo tempo tu, Senhor Deus, chefe dos exércitos celestiais, Deus de Israel, levanta-te para castigares as nações pecadoras que nos cercam. Não poupes nenhum desses homens maus e traiçoeiros.
6 Ao anoitecer vêm espiar-me, andando em volta como cães, rondando a cidade.
7 Ouço-lhes os insultos, que ferem como espadas; blasfemam contra Deus e pensam: Ninguém nos ouve.
8 Mas tu, Senhor, ris-te deles, e também vês como são ridículas essas nações todas.
10 Deus nunca mudará o seu amor por mim. Ele fará com que eu veja cumprido o meu desejo a respeito dos meus inimigos.
11 Não os mates, pois o meu povo logo esquece esse tipo de lições. Mas antes que o teu poder os desbarate, os disperse, e os abata, Senhor, pois és a nossa protecção.
12 São uns arrogantes. Deles só saem maldições e mentiras. E por essas mesmas coisas serão condenados.
13 Destrói-os com a tua severidade, liquida-os de forma que todo o mundo saiba que Deus governa em Israel e que domina toda a Terra.
16 Desde manhã cedo cantarei com alegria o teu amor. Pois tens sido o meu refúgio bem seguro, a minha segurança nos momentos de angústia.
17 A ti, pois, minha força, cantarei louvores. Tu és quem me defende e me ama.
1 Livra-me dos meus inimigos, ó Deus; põe-me fora do alcance dos meus agressores.
2 Livra-me dos que praticam o mal e salva-me dos assassinos.
3 Vê como ficam à minha espreita! Homens cruéis conspiram contra mim, sem que eu tenha cometido qualquer delito ou pecado, ó Senhor.
4 Mesmo que de nada eu tenha culpa, eles se preparam às pressas para atacar-me. Levanta-te para ajudar-me; olha para a situação em que me encontro!
5 Ó Senhor, Deus dos Exércitos, ó Deus de Israel! Desperta para castigar todas as nações; não tenhas misericórdia dos traidores perversos. Pausa
6 Eles voltam ao cair da tarde, rosnando como cães e rondando a cidade.
7 Vê que ameaças saem de suas bocas; seus lábios são como espadas, e dizem: "Quem nos ouvirá? "
8 Mas tu, Senhor, vais rir deles; caçoarás de todas aquelas nações.
9 Ó tu, minha força, por ti vou aguardar; tu, ó Deus, és o meu alto refúgio.
10 O meu Deus fiel virá ao meu encontro e permitirá que eu triunfe sobre os meus inimigos.
11 Mas não os mates, ó Senhor, nosso escudo, se não, o meu povo o esquecerá. Em teu poder faze-os vaguearem, e abate-os.
12 Pelos pecados de suas bocas, pelas palavras de seus lábios, sejam apanhados em seu orgulho. Pelas maldições e mentiras que pronunciam,
13 consome-os em tua ira, consome-os até que não mais existam. Então se saberá até os confins da terra que Deus governa Jacó. Pausa
14 Eles voltam ao cair da tarde, rosnando como cães, e rondando a cidade.
15 À procura de comida perambulam e, se não ficam satisfeitos, uivam.
16 Mas eu cantarei louvores à tua força, de manhã louvarei a tua fidelidade; pois tu és o meu alto refúgio, abrigo seguro nos tempos difíceis.
17 Ó minha força, canto louvores a ti; tu és, ó Deus, o meu alto refúgio, o Deus que me ama.