1 Então o Senhor falou o seguinte a Moisés:
2 Diz ao povo de Israel que cada chefe de tribo deverá trazer uma vara de madeira com o seu próprio nome escrito nela. Na vara da tribo de Levi escrever-se-á o nome de Arão. Ponham estas varas na divisão interior da tenda do tabernáculo, para além do véu, onde eu me encontro contigo, em frente da arca. Servir-me-ei destas varas para identificar o homem que eu escolhi, pois a sua vara dará rebentos e florescerão! Para que parem enfim as murmurações e as lamentações contra mim e contra vocês.
6 Moisés transmitiu estas indicações ao povo e cada um dos doze chefes, incluindo Arão, trouxe a sua vara. Pô-las perante o Senhor, na divisão interior onde estava a arca, e quando no dia seguinte tornou a lá entrar verificou que a vara de Arão, representando a tribo de Levi, tinha dado rebentos, produzira flores e até amêndoas. Moisés trouxe para for as varas e mostrou-lhas. Cada um tornou a pegar na sua, com excepção de Arão. O Senhor disse a Moisés que colocasse a vara de Arão permanentemente junto da arca, como lembrança daquela rebelião. Ele deveria trazê-la de novo para fora e mostrá-la ao povo, no caso de haver mais qualquer movimento contra a autoridade de Arão; isto evitaria outra catástrofe entre o povo. Moisés fez conforme a ordem do Senhor.
14 Acontecia ser a época das colheitas, o que correspondia com as cheias do Jordão, em que o rio saía do leito e as águas inundavam os terrenos marginais; no entanto, logo que o povo se preparou para atravessar o rio e os pés dos sacerdotes que transportavam a arca entraram na água, imediatamente as águas começaram a amontoar-se como se tivessem encontrado um dique, e isto já muito acima, na cidade de Adã, perto de Zaretã! As águas abaixo desse ponte foram correndo para o Mar Salgado, até que o leito ficou sem água nenhuma. Então todo o povo passou, no sítio em que o rio mais se aproximava da cidade de Jericó, e os sacerdotes que transportavam a arca permaneceram ali no meio do Jordão, sobre terra sem água, até que toda a gente passou para o outro lado.
20 No interior da arca pôs as pedras com os dez mandamentos gravados. Colocou os varais de transporte na arca e colocou o propiciatório. Depois trouxe a arca para o tabernáculo e estendeu o véu que a escondia, segundo a ordem do Senhor. Seguidamente pôs a mesa na divisória seguinte, fora do véu, a norte, e colocou o pão da presença sobre ela, de acordo com a ordem do Senhor. Pôs o castiçal perto da mesa, do lado sul, e acendeu as lâmpadas na presença do Senhor, segundo as suas instruções. Colocou o altar de ouro no tabernáculo junto ao véu, e queimou nele incenso feito de especiarias aromáticas, como o Senhor tinha mandado.
1 Os portais de Jericó eram mantidos hermeticamente fechados, pois que o povo ali estava cheio de medo dos israelitas; não deixavam ninguém entrar nem sair.
2 Mas o Senhor disse a Josué: Jericó, o seu rei e todos os seus valentes guerreiros encontram-se praticamente derrotados, porque já os entreguei nas vossas mãos. O vosso exército, com todos os seus efectivos, deverá rodear a cidade uma vez por dia durante seis dias, seguidos por sete sacerdotes que levarão a arca, e cada um deles com uma trombeta feita de chifre de carneiro. No sétimo dia darão a volta à cidade sete vezes, com os sacerdotes tocando as trombetas. E então, quando eles soprarem um longo e alto toque, todo o povo deverá gritar com muita força. Nessa altura as muralhas da cidade cairão e poderão lá entrar por todos os lados.
6 Assim Josué convocou os sacerdotes e deu-lhes instruções: os homens armados conduziriam o cortejo, seguidos de sete sacerdotes soprando continuamente as trombetas. Atrás deles deveriam vir os sacerdotes transportando a arca; fechando o cortejo, à retaguarda, seguia um contingente.
20 Assim, quando o povo ouviu o toque das trombetas, gritaram tão alto quanto podiam. E repentinamente as muralhas de Jericó ruíram, cairam na sua frente; o povo de Israel irrompeu sobre elas, penetrando na cidade por todos os lados e conquistou-a. Destruíram tudo -homens e mulheres, novos e velhos; bois, cordeiros, jumentos- tudo.
33 E assim viajaram durante três dias, após terem deixado o monte do Senhor, levando a arca à cabeça da coluna, para lhes mostrar o local onde deviam parar.
34 Era de dia quando iniciaram a marcha, com a nuvem deslocando-se à frente deles.
35 E quando a arca partia, Moisés dizia: Levanta-te, Senhor, e dispersa os teus inimigos! Que fujam diante de ti!
36 Assim também, quando a arca tornava a ser posta no chão, dizia: Volta, Senhor, para os milhares de Israel!
10 Deram pois execução a estas indicações. Duas vacas, que ainda amamentavam as crias, foram atreladas a um carro e os bezerros encerrados no estábulo. Puseram depois a arca, mais o cofre contendo os ratos e os tumores de ouro, em cima do carro. E logo as vacas se encaminharam directamente em direcção a Bete-Semes, berrando à medida que iam andando; os governadores filisteus seguiram o carro até lá, até à fronteira. O povo daquela localidade israelita estava a ceifar o trigo no vale; e ao verem chegar a arca exultaram de alegria!
14 O carro veio até ao campo de um homem chamado Josué e parou ao pé duma grande rocha. A gente dali fez uma grande fogueira com a própria madeira do carro, matou as vacas e ofereceram-nas em sacrifício ao Senhor, como holocausto. Vários homens da tribo de Levi desceram previamente do carro a arca mais o cofre com os ratos e os tumores de ouro, e colocaram-nos sobre aquela grande pedra. Muitos outros holocaustos e sacrifícios foram oferecidos ao Senhor naquele dia pela povoação de Bete-Semes.
89 Quando Moisés entrava no interior do tabernáculo para falar com Deus, ouvia a voz dirigindo-se-lhe entre os dois querubins por cima do propiciatório que estava sobre a arca.
14 Ó filhos pecadores, voltem para mim, porque eu sou o vosso Senhor, e tornarei a trazer-vos para a terra de Israel - um daqui, outro dacolá, de toda a parte para onde foram espalhados. E dar-vos-ei condutores de acordo com o meu próprio coração, que vos conduzirão com sabedoria e compreensão.
16 Então, quando a vossa terra estiver de novo cheia de gente, diz o Senhor, nunca mais desejarão os bons velhos tempos de antigamente em que tinha no vosso meio a arca da aliança de Deus; não terão saudades desses dias, nem sequer pensarão neles; não precisarão de tornar a reconstruir a arca, pois que o Senhor, ele próprio, estará no vosso meio e a cidade inteira de Jerusalém será conhecida como sendo ela mesma o trono do Senhor; todas as nações virão ter com ele ali e nunca mais andarão segundo os propósitos do seu coração maligno.
1 Então o Senhor disse a Moisés:
2 Montarás o tabernáculo no primeiro dia do primeiro mês.
3 Porás nele a arca contendo os dez mandamentos; suspende o véu que encerrará a arca dentro do lugar santíssimo.
6 Então o Senhor começou a destruir o povo de Asdode e das localidades circunvizinhas, por meio de uma praga de tumores. Quando o povo se deu conta do que estava a acontecer exclamaram todos: Não podemos conservar aqui mais tempo a arca do Deus de Israel, porque a mão de Deus está a pesar duramente sobre todos nós assim como sobre o nosso deus Dagom.
8 E foram convocados os governadores das cinco cidades dos filisteus para uma conferência em que decidissem o que fazer da arca. Resolveram então levá-la para Gate. Mas quando a arca lá chegou, o Senhor começou a destruir a gente dali, tanto novos como velhos, com a mesma praga, gerando-se um pânico colectivo enorme. Enviaram pois a arca a Ecrom. Mas também a gente dali quando a viu chegar clamou: Estão a trazer a arca do Deus de Israel para aqui para nos matarem também!
11 Por isso convocaram novamente os governadores e foi-lhes pedido que mandassem a arca de volta para o seu país, se não toda a povoação acabava por morrer. Porque já a praga tinha começado e se espalhava um grande terror por toda a cidade. Os que não tinham morrido estavam às portas da morte, gravemente doentes; havia choro por toda a parte.
1 A seguir Bezalel fez a arca. Foi construída em madeira de acácia, com um metro e 25 centímetros de comprimento, 75 centímetros de largura e 75 centímetros de altura.
10 Com madeira de acácia farás uma arca de 125 centímetros de comprimento, 75 centímetros de largura e 75 centímetros de altura.
11 Revesti-la-ás de ouro puro por dentro e por fora. Por-lhe-ás uma coroa em redor, também em ouro. Molda quatro argolas de ouro, uma para cada um dos seus quatro cantos.
13 Faz varas de madeira de acácia revestidas de ouro e mete-as nas argolas aos lados da arca, para poder ser transportada.
14 Estas varas permanecerão sempre nas argolas; nunca deverão ser tiradas dali.
16 Colocarás no seu interior as tábuas de pedra que te darei.
17 Faz uma tampa de ouro puro, de 125 centímetros de comprimento por 75 de largura - é o propiciatório .
18 Moldarás dois anjos - dois querubins - com ouro batido e os porás um em cada extremidade da tampa da arca. Eles farão, com esse lugar de misericórdia, uma só peça. E estarão cada um no seu extremo da arca. Os querubins estarão virados um para o outro, olhando para baixo, para o lugar de misericórdia; e terão as asas abertas cobrindo assim a tampa de ouro.
21 Coloca a tampa sobre a arca e no interior desta as tábuas de pedra que te darei. Será ali que me encontrarei contigo e que te falarei, de cima do lugar de misericórdia, por entre os querubins. É nesse lugar que te darei os meus mandamentos para o povo de Israel.
3 Depois do combate, o exército de Israel regressou ao acampamento e os seus líderes interrogavam-se por que razão o Senhor os tinha conduzido àquela derrota: Vamos trazer para aqui a arca, desde Silo. Se a trouxermos connosco, o Senhor estará no nosso meio e nos salvará seguramente dos nossos inimigos.
4 Então mandaram vir a arca da aliança do Senhor dos exércitos celestiais, que habita entronizado acima dos querubins. Hofni e Finéias, os filhos de Eli, vieram com ela até ao campo da batalha. Quando os israelitas viram chegar a arca, deram um brado de alegria tão forte que até a terra tremeu!
6 O que é que se passa?, perguntaram-se os filisteus. Para que foi aquele grito no campo dos hebreus? Quando souberam que era a arca do Senhor que tinha chegado ali, entraram em pânico. Deus veio para o campo deles!, gritavam. Ai de nós, que nunca enfrentámos uma situação destas antes! Quem é que nos vai salvar destes poderosos deuses de Israel? É que são os mesmos que destruíram o Egipto com pragas, quando Israel lá morava. Então, lutem agora, ó filisteus, como nunca o fizeram antes, pois doutra forma tornar-se-ão seus escravos, tal como eles já foram nossos escravos.
10 Dessa forma os filisteus lutaram desesperadamente, e Israel foi novamente derrotado. Trinta mil homens de Israel morreram nesse dia, e o restante fugiu para as tendas.
11 A arca de Deus foi capturada e Hofni mais Finéias foram mortos.
1 Então o rei fez uma convocação para uma grande assembleia, em Jerusalém, de todos os chefes de Israel - cabeças de tribos e de famílias - para assistirem à transferência da arca da aliança do Senhor do tabernáculo, em Sião, a cidade de David, para o templo. Esta celebração ocorreu por ocasião da festa do tabernáculo, no mês de Outubro.
4 Durante estas festividades os sacerdotes transportaram a arca para o templo, e ainda todos os recipientes sagrados que tinham estado no tabernáculo.
5 O rei Salomão e todo o povo se juntou na frente da arca, sacrificando um sem número de cordeiros e de bois.
6 Os sacerdotes pegaram na arca e levaram-na para o interior do templo para o lugar santíssimo, colocando-a debaixo das asas dos querubins. Estes tinham sido construídos de tal forma que as asas se abriam sobre o lugar em que a arca se encontrava; dessa forma as asas faziam sombra sobre a arca e sobre os varais para o transportar. Estes eram tão compridos que ultrapassavam os anjos e podiam ser vistos da sala anterior, embora não se vissem do pátio exterior; ali ficaram até ao dia de hoje. Nessa altura nada havia na arca além das duas tábuas da lei que Moisés pôs lá dentro, quando no Monte Horebe o Senhor fez a aliança com o povo de Israel ao sair do Egipto.
10 Quando os sacerdotes sairam do santuário interior uma nuvem luminosa saiu do templo! Os sacerdotes não podiam cumprir o seu serviço porque a glória do Senhor enchia o santuário todo!
1 Ora, o primeiro acordo tinha as suas normas de adoração, e um tabernáculo terreno.
2 Nesse santuário havia dois compartimentos. O primeiro que continha um castiçal, e uma mesa com os pães sagrados. Esta parte do tabernáculo chamava-se lugar santo
3 Depois de uma cortina havia o segundo compartimento, que era o lugar santíssimo.
4 Aí que se punha o incensário de ouro, e a arca da aliança toda recoberta de ouro. Dentro dela estava um recipiente de ouro com uma amostra do maná, a vara de Arão que tinha florescido e as placas de pedra da aliança
5 Sobre esta arca havia dois querubins, da glória de Deus, cujas asas se estendiam por cima do propiciatório. Mas não vamos agora falar dessas coisas em pormenor.
1 A arca ainda ficou na Filisteia uns sete meses ao todo. Os filisteus por fim chamaram os seus sacerdotes e adivinhos, perguntando-lhes: Que vamos nós fazer com a arca de Deus? Que espécie de ofertas havemos de mandar a acompanhá-la, quando a enviarmos de volta para a sua terra?
3 Sim, em todo o caso devem devolvê-la com uma oferta a acompanhar, disseram. Enviem uma oferta de culpa, para que a praga seja suspensa. Se isto não acontecer, saberão que afinal não foi Deus quem mandou a praga.
19 E no céu apareceu o templo de Deus aberto de par em par, e podia ver-se no interior a arca da sua aliança. E houve relâmpagos e trovões acompanhados de grandes brados; houve chuva de pedra e um violento terramoto.
12 Quando o rei teve conhecimento disto, decidiu-se novamente a trazer a arca para a cidade de David, organizando para tal uma grande celebração: a cada seis passos que os transportadores da arca faziam, paravam e esperavam que se oferecesse o sacrifício de um boi e de um cordeiro engordado. David dançava perante o Senhor com toda a exuberância, vestido com a veste sacerdotal. Foi dessa maneira que Israel trouxe para o seu local próprio a arca do Senhor. E tudo isso acompanhado de muitos gritos de júbilo e no meio de toques de trombetas.
1 Então o povo de Quiriate-Jearim veio buscar a arca; e levaram-na para o outeiro onde estava a casa de Abinadabe. Depois consagraram Eleazar, o filho dele, como guarda responsável pela arca.
2 Esta ficou ali durante vinte anos, e todo esse tempo Israel se lamentava porque o Senhor parecia que os tinha abandonado.