1 Balaão disse para o rei: Levanta sete altares aqui, e prepara sete bezerros e sete carneiros para serem sacrificados.
2 Balaque fez como o outro lhe dissera e foi sacrificado em cada altar um bezerro e um carneiro.
3 Então Balaão disse para o rei: Fica aqui junto do holocausto e verei se o Senhor vem ao meu encontro. O que ele me disser, comunicar-to-ei. Depois, foi a um sítio mais elevado e disse ao Senhor: Preparei sete altares, e sacrifiquei um bezerro e um carneiro em cada um.
5 E o Senhor comunicou-lhe a mensagem que deveria transmitir a Balaque.
6 Quando Balaão regressou, o rei estava de pé ao lado dos holocaustos, com todos os altos conselheiros de Moabe.
11 Mas o que é que me fizeste?, exclamou o rei Balaque. Disse-te para amaldiçoares os meus inimigos, e acabaste por abençoá-los!
12 Mas Balaão replicou: Posso eu falar seja o que for que Jeová não me mande dizer?
13 Então Balaque tentou novamente: Vem comigo a outro lugar; dali verás apenas uma parte de Israel: amaldiçoa ao menos só esses que vires!
14 Então Balaque trouxe Balaão até aos campos de Zofim, subiu ao monte de Pisga, levantou sete altares, e ofereceu um bezerro e um carneiro em cada um.
15 Balaão tornou a dizer ao rei: Fica aqui, junto dos sacrifícios queimados, enquanto vou ali encontrar-me com o Senhor.
16 E de novo o Senhor veio ter com Balaão e lhe disse o que devia proferir. Por isso regressou até onde estava o rei e os conselheiros moabitas, ao lado dos holocaustos.
25 Ao menos, já que não os amaldiçoas, não os abençoes!, exclamou o rei.
26 Mas ele replicou-lhe: Não te disse eu que havia de falar apenas o que o Senhor me dissesse?
27 Então Balaque insistiu: Vou levar-te ainda para outro lugar. Talvez Deus te deixe amaldiçoá-los de lá.
28 Balaque levou Balaão para o cimo do monte Peor, sobranceiro ao deserto. Balaão disse novamente ao rei para construir os sete altares das outras vezes, e para sacrificar os mesmos sete bezerros e sete carneiros. Ele fez conforme essa indicação, e ofereceu os animais nos altares como anteriormente.