1 Kuningas Artakserkseen kahdentenakymmenentenä hallitusvuotena, nisan-kuussa, olin kerran tarjoilemassa kuninkaalle. Kuningas ei ollut koskaan ennen nähnyt minua masentuneena, ja kun ojensin hänelle viinimaljan,

9 Saavuttuani Eufratin länsipuolisen maakunnan maaherrojen luo annoin heille kuninkaan kirjeet. Kuningas oli lähettänyt kanssani matkaan myös ratsumiehiä päällikköineen.

10 Mutta horonilainen Sanballat ja ammonilainen virkamies Tobia eivät ollenkaan pitäneet siitä, että nyt oli tulossa mies, joka tahtoi toimia israelilaisten hyväksi.

11 Kun olin saapunut Jerusalemiin ja ollut siellä kolme päivää,

12 lähdin muutamien miesten kanssa yöllä liikkeelle. En ollut kertonut kenellekään, mitä Jumala oli kehottanut minua tekemään Jerusalemin hyväksi. Minä ratsastin aasilla, muut kulkivat jalan.

13 Lähdin yöllä ulos kaupungista Laaksoportin kautta, suuntasin kulkuni kohti Lohikäärmelähdettä ja Lantaporttia ja tutkin Jerusalemin muureja. Ne olivat raunioina, ja portit oli poltettu.

14 Jatkoin matkaani Lähdeportille ja Kuninkaanlammikolle. Sieltä ei aasini mahtunut enää kulkemaan eteenpäin,

15 ja niin ratsastin yön aikana laaksoa pitkin ja tarkastelin sieltä käsin muuria. Sitten palasin Laaksoportin kautta takaisin kaupunkiin.

16 Johtomiehet eivät tienneet, missä olin käynyt ja mitä olin tehnyt, sillä en ollut ilmoittanut aikeistani juutalaisille, en papeille, ylimyksille, johtomiehille enkä muillekaan, joita asia koski.

1 Sucedeu, pois, no mês de nisã, no ano vigésimos do rei Artaxerxes, quando o vinho estava posto diante dele, que eu apanhei o vinho e o dei ao rei. Ora, eu nunca estivera triste na sua presença.

2 E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, visto que não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração. Então temi sobremaneira.

3 e disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não há de estar triste o meu rosto, estando na cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas pelo fogo?

4 Então o rei me perguntou: Que me pedes agora? Orei, pois, ao Deus do céu,

5 e disse ao rei: Se for do agrado do rei, e se teu servo tiver achado graça diante de ti, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.

6 Então o rei, estando a rainha assentada junto a ele, me disse: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu certo prazo.

7 Eu disse ainda ao rei: Se for do agrado do rei, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do Rio, para que me permitam passar até que eu chegue a Judá;

8 como também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, a fim de que me dê madeira para as vigas das portas do castelo que pertence à casa, e para o muro da cidade, e para a casa que eu houver de ocupar. E o rei mas deu, graças à mão benéfica do meu Deus sobre mim.

9 Então fui ter com os governadores dalém do Rio, e lhes entreguei as cartas do rei. Ora, o rei tinha enviado comigo oficiais do exército e cavaleiros.

10 O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, ficaram extremamente agastados de que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel.

11 Cheguei, pois, a Jerusalém, e estive ali três dias.

12 Então de noite me levantei, eu e uns poucos homens comigo; e não declarei a ninguém o que o meu deus pusera no coração para fazer por Jerusalém. Não havia comigo animal algum, senão aquele que eu montava.

13 Assim saí de noite pela porta do vale, até a fonte do dragão, e até a porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam demolidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo.

14 E passei adiante até a porta da fonte, e à piscina do rei; porém não havia lugar por onde pudesse passar o animal que eu montava.

15 Ainda de noite subi pelo ribeiro, e contemplei o muro; e virando, entrei pela porta do vale, e assim voltei.

16 E não souberam os magistrados aonde eu fora nem o que eu fazia; pois até então eu não havia declarado coisa alguma, nem aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos demais que faziam a obra.

17 Então eu lhes disse: Bem vedes vós o triste estado em que estamos, como Jerusalém está assolada, e as suas portas queimadas a fogo; vinde, pois, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para que não estejamos mais em opróbrio.

18 Então lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, e bem assim as palavras que o rei me tinha dito. Eles disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E fortaleceram as mãos para a boa obra.

19 O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesem, o arábio, zombaram de nós, desprezaram-nos e disseram: O que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?

20 Então lhes respondi: O Deus do céu é que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos: mas vós não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém.