1 De novo prosseguiu no seu discurso e disse:
2 Quem me dera ser como fui nos meses antigos, Como nos dias em que Deus me guardava;
3 Quando a sua lâmpada luzia sobre a minha cabeça; E quando eu, guiado pela sua luz, caminhava através das trevas;
4 Como fui nos dias do meu vigor, Quando a amizade de Deus estava sobre a minha tenda;
5 Quando o Todo-poderoso estava comigo, E meus filhos me rodeavam;
6 Quando meus passos eram banhados em manteiga, E quando a pedra derramava para mim rios de azeite.
7 Quando eu saía para ir à porta da cidade, E mandava preparar-me um assento na praça.
8 Viam-me os mancebos e escondiam-se, E os velhos levantavam-se e punham-se em pé;
9 Os príncipes cessavam de falar, E punham a mão sobre a sua boca;
10 A voz dos nobres emudecia, E a sua língua apegava-se ao seu paladar.
11 Pois o ouvido que me ouvia, chamava-me bem-aventurado; E o olho que me via, dava testemunho de mim,
12 Porque eu livrava ao pobre que gritava, E ao órfão que não tinha quem o socorresse.
13 A bênção do que estava a perecer vinha sobre mim, E eu fazia que o coração da viúva cantasse de alegria.
14 Vestia-me da retidão, e ela se vestia de mim; A minha justiça era como um manto e como um diadema.
15 Fazia-me olhos para o cego, E pés para o coxo.
16 Eu era o pai dos necessitados, E examinava a causa dos desconhecidos.
17 Eu quebrava os queixos do iníquo, E arrancava-lhe a presa dentre os dentes.
18 Então dizia eu: Morrerei no meu ninho, Multiplicarei os meus dias como a areia.
19 A minha raiz se estenderá até as águas, E o orvalho ficará a noite toda sobre os meus ramos;
20 A minha glória se renovará em mim, E o meu arco será revigorado na minha mão.
21 A mim me ouviam e esperavam, E guardavam silêncio para receberem o meu conselho.
22 Depois de falar eu, nada replicavam; As minhas razões caíam sobre eles como orvalho.
23 Esperavam-me como a chuva, E abriam a sua boca como as chuvas tardias.
24 Eu me sorria para eles quando não tinham confiança; E a luz do meu rosto, não a podiam abater.
25 Eu lhes escolhia o caminho, e me sentava como chefe, E estava como um rei entre as tropas, Como quem consola os aflitos.
1 De novo prosseguiu no seu discurso e disse:
2 Quem me dera ser como fui nos meses antigos, Como nos dias em que Deus me guardava;
3 Quando a sua lâmpada luzia sobre a minha cabeça; E quando eu, guiado pela sua luz, caminhava através das trevas;
4 Como fui nos dias do meu vigor, Quando a amizade de Deus estava sobre a minha tenda;
5 Quando o Todo-poderoso estava comigo, E meus filhos me rodeavam;
6 Quando meus passos eram banhados em manteiga, E quando a pedra derramava para mim rios de azeite.
7 Quando eu saía para ir à porta da cidade, E mandava preparar-me um assento na praça.
8 Viam-me os mancebos e escondiam-se, E os velhos levantavam-se e punham-se em pé;
9 Os príncipes cessavam de falar, E punham a mão sobre a sua boca;
10 A voz dos nobres emudecia, E a sua língua apegava-se ao seu paladar.
11 Pois o ouvido que me ouvia, chamava-me bem-aventurado; E o olho que me via, dava testemunho de mim,
12 Porque eu livrava ao pobre que gritava, E ao órfão que não tinha quem o socorresse.
13 A bênção do que estava a perecer vinha sobre mim, E eu fazia que o coração da viúva cantasse de alegria.
14 Vestia-me da retidão, e ela se vestia de mim; A minha justiça era como um manto e como um diadema.
15 Fazia-me olhos para o cego, E pés para o coxo.
16 Eu era o pai dos necessitados, E examinava a causa dos desconhecidos.
17 Eu quebrava os queixos do iníquo, E arrancava-lhe a presa dentre os dentes.
18 Então dizia eu: Morrerei no meu ninho, Multiplicarei os meus dias como a areia.
19 A minha raiz se estenderá até as águas, E o orvalho ficará a noite toda sobre os meus ramos;
20 A minha glória se renovará em mim, E o meu arco será revigorado na minha mão.
21 A mim me ouviam e esperavam, E guardavam silêncio para receberem o meu conselho.
22 Depois de falar eu, nada replicavam; As minhas razões caíam sobre eles como orvalho.
23 Esperavam-me como a chuva, E abriam a sua boca como as chuvas tardias.
24 Eu me sorria para eles quando não tinham confiança; E a luz do meu rosto, não a podiam abater.
25 Eu lhes escolhia o caminho, e me sentava como chefe, E estava como um rei entre as tropas, Como quem consola os aflitos.