Jesus ensinou lições profundas por meio de parábolas, histórias curtas e simbólicas que comunicam verdades espirituais. Cada parábola tem um significado especial e atemporal, revelando o caráter de Deus e ensinando como viver como cristãos. Aqui estão 10 das parábolas mais marcantes e suas lições:
3 Muitas coisas lhes falou em parábolas, dizendo: O semeador saiu a semear.
4 Quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-na.
5 Outra parte caiu nos lugares pedregosos, onde não havia muita terra; logo nasceu, porque a terra não era profunda,
6 e tendo saído o sol, queimou-se; e porque não tinha raiz, secou-se.
7 Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.
8 Outra caiu na boa terra e dava fruto, havendo grãos que rendiam cem, outros sessenta, outros trinta por um.
9 Quem tem ouvidos, ouça.
A parábola do semeador fala sobre a receptividade das pessoas à Palavra de Deus. Cada tipo de solo representa diferentes maneiras de receber e aplicar o Evangelho em nossas vidas. Somente um coração fértil e comprometido pode dar frutos espirituais abundantes.
25 Levantando-se um doutor da lei, experimentou-o, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na Lei? como lês tu?
27 Respondeu ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 Replicou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 Prosseguindo Jesus, disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores que, depois de o despirem e espancarem, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 Por uma coincidência descia por aquele caminho um sacerdote; quando o viu, passou de largo.
32 Do mesmo modo também um levita, chegando ao lugar e vendo-o, passou de largo.
33 Um samaritano, porém, que ia de viagem, aproximou-se do homem e, vendo-o, teve compaixão dele.
34 Chegando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma hospedaria e tratou-o.
35 No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse: Trata-o e quanto gastares de mais, na volta eu to pagarei.
36 Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
37 Respondeu o doutor da lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Disse-lhe Jesus: Vai-te, e faze tu o mesmo.
Essa parábola nos ensina sobre o amor ao próximo, independentemente de raça ou religião. O samaritano ajudou um desconhecido, mostrando que a verdadeira fé se revela no amor ao próximo.
Deus é como o pastor que busca incessantemente uma ovelha perdida. Essa parábola revela o amor incansável de Deus pelos pecadores, celebrando a alegria no céu quando alguém se arrepende.
A parábola do filho pródigo fala sobre o perdão e o amor incondicional de Deus por Seus filhos, mesmo quando se desviam.
Jesus ensina que o Reino de Deus é o bem mais precioso e devemos estar dispostos a renunciar tudo para possuí-lo.
Essa parábola nos lembra que Deus valoriza um coração humilde e arrependido, em contraste com a arrogância espiritual. O publicano, ao reconhecer seus pecados, foi justificado diante de Deus.
Nesta história, Jesus ensina sobre a responsabilidade de usar bem os dons e recursos que Deus nos confiou. A fidelidade nas pequenas coisas abre portas para bênçãos maiores.
A parábola alerta sobre as consequências de negligenciar os necessitados e viver para si mesmo. Também destaca a realidade do julgamento e da vida após a morte.
Essa história simboliza o bem e o mal coexistindo no mundo até o julgamento final, quando Deus fará a separação entre os justos e os ímpios.
Jesus enfatiza a necessidade de estarmos sempre preparados espiritualmente para Sua segunda vinda, pois ninguém sabe o momento exato.
As parábolas de Jesus continuam sendo fontes ricas de sabedoria e direção para a vida cristã. Ao aplicarmos esses ensinamentos, nos aproximamos mais de Deus e de Sua vontade.
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4 Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai em busca da que se havia perdido até achá-la?
5 Quando a tiver achado, põe-na cheio de júbilo sobre os seus ombros;
6 e chegando à casa, reúne os seus amigos e vizinhos e diz-lhes: Regozijai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido.
7 Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos, que não necessitam de arrependimento.
9 Propôs também a seguinte parábola a alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam aos mortos:
10 Subiram dois homens ao templo para orar: um fariseu, e outro publicano.
11 O fariseu, posto em pé, orava dentro de si desta forma: Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, que são ladrões, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano;
12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
13 O publicano, porém, estando a alguma distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim pecador.
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta, será humilhado; mas o que se humilha, será exaltado.
45 O reino dos céus é também semelhante a um negociante que buscava boas pérolas;
46 e tendo achado uma de grande valor, foi vender tudo o que possuía e a comprou.
11 Continuou: Um homem tinha dois filhos.
12 Disse o mais moço a seu pai: Meu pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Ele repartiu os seus haveres entre ambos.
13 Poucos dias depois o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país longínquo, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidades.
15 Foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, e este o mandou para os seus campos guardar porcos.
16 Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
17 Caindo, porém, em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou morrendo de fome!
18 Levantar-me-ei, irei a meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti:
19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros.
20 Levantando-se, foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai viu-o e teve compaixão dele e, correndo, o abraçou e beijou.
21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
22 O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei-me depressa a melhor roupa e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
23 trazei também o novilho cevado, matai-o, comamos e regozijemo-nos,
24 porque este meu filho era morto e reviveu, estava perdido e se achou. E começaram a regozijar-se.
25 Seu filho mais velho estava no campo; quando voltou e foi chegando à casa, ouviu a música e a dança:
26 e chamando um dos criados, perguntou-lhe que era aquilo.
27 Este lhe respondeu: Chegou teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.
28 Ele se indignou, e não queria entrar; e saindo seu pai, procurava conciliá-lo.
29 Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos;
30 mas quando veio este teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.
31 Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu;
32 entretanto cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou.
24 Jesus lhes propôs outra parábola: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo.
25 Mas enquanto os homens dormiam, veio um inimigo dele, semeou joio no meio do trigo e retirou-se.
26 Porém quando a erva cresceu e deu fruto, então apareceu também o joio.
27 Chegando os servos do dono do campo, disseram-lhe: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? pois donde vem o joio?
28 Respondeu-lhes: Homem inimigo é quem fez isso. Os servos continuaram: Queres, então, que vamos arrancá-lo?
29 Não, respondeu ele, para que não suceda que, tirando o joio, arranqueis juntamente com ele também o trigo.
30 Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar, mas recolhei o trigo no meu celeiro.
1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.
2 Cinco dentre elas eram néscias, e cinco prudentes.
3 As néscias, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo;
4 mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas juntamente com as lâmpadas.
5 Tardando o noivo, toscanejaram todas e adormeceram.
6 Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro.
7 Então se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas.
8 Disseram as néscias às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando.
9 Porém as prudentes responderam: Talvez não haja bastante para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
10 Enquanto foram comprá-lo, veio o noivo; as que estavam apercebidas, entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 Depois vieram as outras virgens e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta.
12 Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço.
13 Portanto vigiai, porque não sabeis nem o dia nem a hora.
14 Pois é assim como um homem que, partindo para outro país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens:
15 a um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade; e seguiu viagem.
16 O que recebera cinco talentos, foi imediatamente negociar com eles e ganhou outros cinco;
17 do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois.
18 Mas o que tinha recebido um só, foi-se e fez uma cova no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 Depois de muito tempo voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
20 Chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que ganhei.
21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor.
22 Chegou também o que recebera dois talentos, e disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que ganhei.
23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor.
24 Chegou por fim o que havia recebido um só talento, dizendo: Senhor, eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não joeiraste;
25 e, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu.
26 Porém o seu senhor respondeu: Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e que recolho onde não joeirei?
27 devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, teria recebido o que é meu com juros.
28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos;
29 porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem, ser-lhe-á tirado.
30 Ao servo inútil, porém, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes.
19 Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que todos os dias se regalava esplendidamente.
20 Um mendigo chamado Lázaro, coberto de chagas, fora deitado ao seu portão,
21 desejoso de fartar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
22 Morreu o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.
23 No Hades, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e a Lázaro no seu seio.
24 Clamou: Pai Abraão, tem compaixão de mim! e manda a Lázaro que molhe a ponta do seu dedo, e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Mas Abraão respondeu: Filho, lembra-te que recebeste os teus bens na tua vida, e Lázaro do mesmo modo os males; agora, porém, ele está consolado, e tu em tormentos.
26 Demais, entre nós e vós está firmado um grande abismo, de modo que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os de lá passar para nós.
27 Ele replicou: Pai, eu te rogo, então, que o mandes à casa de meu pai
28 (pois tenho cinco irmãos), para os avisar a fim de não suceder virem eles também para este lugar de tormento.
29 Mas Abraão disse: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
30 Respondeu ele: Não, pai Abraão, mas se alguém for ter com eles dentre os mortos, hão de se arrepender.
31 Replicou-lhe Abraão: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.